Hospitais esperam por socorro
19/05/2013 11:05

Atualmente, Campos conta com três principais unidades publicas de saúde, sendo duas consideradas referencias nas regiões Norte e Noroeste Fluminense. No entanto, na visão dos usuários os serviços oferecidos nem sempre estão de acordo com o que é propagado e com orçamento na área de Saúde de um pouco mais de R$ 300 milhões só esse ano. Pesquisa do Instituto Iguape divulgada mostra que a saúde é a maior preocupação para 43% dos campistas, quando 760 pessoas foram ouvidas. O área é apontada como a pior do governo Rosinha.O Hospital Ferreira Machado (HFM) e a Unidade Pré-hospitalar São José, mais conhecido como Hospital São José (HSJ), passam por obras de melhorias cujos prazos iniciais de entrega foram ultrapassados, além de acumularem problemas, como falta de médico e até macas em corredores. Já o Hospital Geral de Guarus, até o momento, só tem a promessa de ampliação da emergência.

No Ferreira Machado, fundado há 60 anos, pessoas como a auxiliar de serviços gerais Kátia Pessanha, de 39 anos, reclamam da superlotação do pronto socorro e de aparelhos como o tomógrafo quebrados. “É um absurdo um atendimento desse jeito com macas nos corredores e com hospital superlotado. Entendo que tudo que acontece de ruim na cidade vem para o Ferreira, mas se nós viemos para cá é sinal de que as outras unidades também não estão nos atendendo direito”, reclamou.

A reforma e ampliação do HFM, no valor de R$ 6,7 milhões, foi iniciada em fevereiro de 2011. O prazo inicial para conclusão da obra era de um ano, porém no último dia 7, foi anunciada uma prorrogação do prazo por 12 meses e revisão do projeto da obra de reforma e ampliação do hospital para a adequação da obra as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De lá para cá, algumas etapas foram entregues pelo governo municipal como os novos leitos da Unidade de Pacientes Graves e do Pronto Socorro Pediátrico. A inauguração mais recente aconteceu no último dia 9 de abril, quando 32 leitos da nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foram entregues pela prefeita.

Estrutura — De acordo com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), o HFM opera com um quadro de cerca de 1.500 funcionários, entre médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos em enfermagem, assistentes sociais, psicólogos, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, entre outros profissionais. Sua área é de 7.500 metros quadrados, que compõe um prédio principal com cinco andares e dois anexos que comportam o Pronto Socorro e o Pronto Socorro Pediátrico. Além disso, a unidade é composta também por clínica médica e cirúrgica, UTI Pediátrica e Neonatal, Neurocirurgia, Departamento de Doenças Infecto-parasitárias (DIP), entre outras especialidades.

Mário Sérgio

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