Essa modalidade esportiva surgiu há cerca de 30 anos nos Estados Unidos para reabilitar soldados feridos e hoje é usada por muitos atletas de elite, como a recordista mundial de maratona, a britânica Paula Radcliffe, tanto para superar lesões como para melhorar o desempenho.
O deep running é uma ótima opção para manter o condicionamento e simular, dentro da água, a corrida no asfalto.
Toda vez que se dá um passo na corrida em terra firme, as articulações aguentam duas a três vezes o peso corporal. Já a corrida aquática elimina esse impacto. Ao incluir uma sessão de deep running na planilha, os corredores fazem um treino de qualidade, mas sem estressar demais as articulações.
Atualmente, o pesquisador Garry Killgore, responsável pelo departamento de saúde, performance humana e atletismo da Linfield College, no Oregon (EUA), usa a corrida aquática como parte do plano de treinamento de seus atletas. Estes corredores evoluíram a ponto de participarem de classificatórias para Olimpíadas e ainda reduziram significativamente o índice de lesões. Por exemplo, a taxa de incidência de fraturas por estresse no programa de treinamento de Killgore foi de menos de 1%, ao passo que a taxa de fraturas desse tipo entre corredores é de 4% a 14%.
Estudos indicam que corredores lesionados que praticam deep running podem alcançar o mesmo humor positivo observado quando correm no asfalto.
Fonte: Runners World Brasil.
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Sobre o autor
Marcos Almeida
[email protected]Marcos Almeida é assessor esportivo, especialista em Ciência da Musculação e mestre em Ciência da Motricidade Humana.