É inegável que o Corpo de Bombeiros é que mais perto temos de heróis, não só no Brasil, mas acredito que no mundo todo. O trabalho que eles fazem é digno de elogios, até porque não há dinheiro que pague salvar uma vida, seja em incêndios, acidentes ou em qualquer outra emergência. Por isso estranhei muito o que aconteceu noite passada. No Superbom da Av. Alberto Lamego uma moça desmaiou. Os funcionários do supermercado ligaram para o Emergência em casa (que, sinceramente, não sei se faz esse tipo de atendimento na rua), eu, que estava por lá, liguei para os Bombeiros. Fui atendida com a presteza de sempre, mas a ambulância não chegava. Numa segunda ligação, recebi a informação que ela estava em outro atendimento e, em seguida, iria para o local. Enquanto isso, os funcionários e clientes tentavam ajudar e faziam massagem cardíaca. A primeira ligação foi às 20h16. Às 20h38, liguei mais uma vez para dizer que não precisava mais. A moça, que continuava desacordada, foi socorrida. Pela mãe, que foi chamada pelos funcionários através do celular dela. Não me consta que há apenas uma ambulância, ou que tivesse acontecido um grande acidente que necessitasse de todas as disponíveis, mas qualquer que seja o problema precisa ser solucionado com urgência. Naquele chão poderia estar qualquer um de nós.