Tá bom, a gente vai para o ato contra o precedente aberto pela votação do Congresso da quebra de contratos que, em particular afeta – mas, não liquida – com o Rio de Janeiro e os municípios do norte fluminense.
O ato será no Centro de Campos, na próxima sexta-feira, 15/03, às 18h. Quem puder é salutar participar sem partidarismos oportunistas. A bandeira desfraldada é de todos e não de uns e outros.
Tudo bem, feito a chamada, deixo minha opinião. Lamento o erro tacanho e corporativista dos deputados que em sua maioria votaram pela partilha dos royalties. Magistralmente sinalizaram ao mundo que é inseguro investir no Brasil. Aqui, o legislativo brasileiro joga de não respeitar acordos e contratos. Bom que se diga: em relação aos direitos adquiridos pelos trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas, esses, ainda que garantidos por Leis não foram observados pelo Estado Brasileiro. Aconteceu, portanto, o dito popular: “Onde passa boi, passa boiada”.
Com relação ao presidente do Senado Federal do Brasil, Renan Calheiros, interessante rememorar. A funesta figura acabou de ser elevada com pompa ao cargo máximo da casa maior do Legislativo nacional, pelos detentores de mandato popular que inexplicavelmente, e só agora, o transformam em cabrunco.
Vim hoje de táxi para a Redação, o motorista jovem, ao passar pelo Centro, comentou a confusão causada no trânsito pela interminável obra, daquele pedaçinho entorno do Chá Chá Chá. Reparem, de fato a OBRA DE REVITALIZAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO, como o governo municipal a ela se refere, quase um ano de iniciada, não passa do traçado inconcluso de um pequeno T, ou de uma pequena cruz: dois pedaçinhos de rua e o quiosque no meio. Em se tratando de revitalização, a primeira coisa que me vem na cabeça é de que o motorista está certo, a obra precisa com urgência de uma revitalização geral. Pasma, li, dias atrás na
Folha da Manhã, a prefeita declarar, “Por falta de recursos, a revitalização do centro histórico ficará banguçada”. Ah, tá.
Ou seja, o problema da diminuição brusca de receita, já era possível ser previsto pelos gestores do recurso público gerado pelo petróleo na região. Ignoraram as inúmeras evidências. É péssimo vir da forma que veio, todavia, não é o fim do mundo para quem se dispõe a trabalhar, a correr atrás do prejuízo, a matar um leão por dia como faz a maioria da população e a maioria do empresariado. O povo - assim como eu - se sente órfão, não dos royalties (sabíamos ser finito), mas, sim de REPRESENTANTES POLÍTICOS que se interessem por gestão pública de vidas e não por gerir um orçamento bilionário, que por essa plana paisagem, ‘raro deu o ar de sua graça’.
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