E o Bozo ataca novamente!
Murilo Dieguez 22/02/2013 16:29
[caption id="attachment_222" align="alignnone" width="300" caption="José Geraldo não pretende esquecer as supostas "ilegalidades" cometidas pela prefeita."][/caption] Apelidado pelo deputado Anthony Garotinho como Bozo das últimas eleições, José Geraldo mostra que não está de brincadeira. O ex-candidato a prefeito de Campos revela o andamento de três ações ajuizadas pelo seu partido, PRP, que podem resultar na cassação da prefeita Rosinha Garotinho e seu vice Chicão. "Nós, no dia 18 de dezembro, ao término do processo eleitoral, entendíamos que o governo utilizou a máquina pública para beneficiar a sua candidata a reeleição. E nós do PRP achamos pertinente ressaltar diante da justiça as atitudes ilegais e ilícitas da prefeita. Ao todo são três ações ajuizadas por nós. 1- A primeira foi fundada naquela ação popular do Reda, porque entendemos que ali foi um claro uso do poder político e econômico em beneficio de sua candidatura, quando ela contratou mais de 3 mil pessoas, fora o efeito multiplicador que cada um desses contratados exerce sobre a população e do poder político que o prefeito da cidade tem. Isso repercute quase 20 mil votos. E já tinha uma decisão da justiça contrária a administração pública em duas instancias do juízo eleitoral. 2- A outra ação foi também a partir de um questionamento feito pelo seu blog, o Sob Licença Poética, que redundou em uma representação eleitoral feita pelo Ministério Público na 99° zona, onde você demonstrou que as cores dos semáforos pintados pela Emut eram as mesmas utilizadas pela prefeita Rosinha em sua campanha, logo um dia anterior ao tal Sábado Rosa, que veio a ser questionado pelo MP eleitoral também. Essa é uma prática vedada pela legislação eleitoral e, a partir desse fato, o gestor público decidiu pintar as pontes, escolas, creches e outros órgãos públicos no mesmo tom. Então, em face disso, ajuizamos a ação fundada no uso das cores da campanha em prédios públicos. Inserimos na mesma ação a questão das obras eleitoreiras, pois o governo lançou no final de junho um pacote de um bilhão de obras no município todo, e nós sabíamos que eram iminentemente eleitoreiras, pois orçamento já estava comprometido em mais 700 milhões de 2011, de obras ainda não concluídas. Desequilibrando, como sempre, o processo eleitoral. 3- Na terceira, questionamos 3 obras feitas nos dias 5 e 6 de outubro, um dia antes da votação. Essas obras foram feitas sem o atendimento daquilo que preceitua a lei 8666/93, que trata das licitações públicas. Então se elas não estavam inseridas no pacote lá de trás, se configura improbidade administrativa, além de conduta vedada. Nós tivemos agora, finalmente, um avanço. A justiça eleitoral deu o despacho inicial dessas três ações, mandando que se procedesse à citação dos réus para que respondam dentro do período que a legislação prevê, ou seja, 24 a 48 horas. Então esperamos boas novidades. Pois ainda existem a Aije e Aime, desde 2008. São 5 ações que podem resultar na cassação da Prefeita. Aliás, não só a prefeita como seu vice, sem contar que algumas dessas ações citam outros componentes políticos do município, como secretários, vereadores eleitos e etc..."

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