Essa pequena história, verídica, é rica em detalhes dos quais vou me abster aqui. Durante 333 anos o Vasa ficou submerso nas águas frias e pouco salgadas do Mar Báltico. Em nenhum momento desses três séculos as autoridades suecas desistiram de tentar içá-lo, de explorar o seu interior, no fundo das águas escuras. Só no século XX, em 1961, o Vasa finalmente veio à tona. Foi então, todo recuperado em suas pinturas, entalhes e esculturas. Através dos utensílios encontrados, a vida daquela época se reconstituiu nos hábitos, e valores.
[caption id="attachment_5603" align="aligncenter" width="550" caption="Ft. Google"][/caption]Desde então, já restaurado, foi construído um moderno museu temático ao seu redor, onde a luz externa não penetra, como se o Vasa estivesse em uma gigantesca capsula protetora, de diversos pavimentos climatizados. Até o ano de 2001, mais de 20 milhões de pessoas o visitaram. O Vasa, é fonte de turismo internacional ao compor a memória do país.
[caption id="attachment_5604" align="aligncenter" width="550" caption="Ft. Google"][/caption]A razão de trazer aqui esta real história bonita e brava, nada mais é para que colabore no despertar de os campistas, nos serve de exemplo. O primeiro exemplo é que a história não se repete, é única, portanto, é razão da identidade de um povo enquanto “uma gente”. O segundo exemplo é que sendo de raiz particular, invariavelmente é motivo de orgulho ( pode também ser de vergonha), em todo caso, de preservação.
Por último, fica a certeza: tudo dá caldo, basta ter vontade ‘política’. É assim ou daqui a 333 anos, Campos terá reservado o vazio para contar aos seus.