Praça da Bandeira
lucianaportinho 15/01/2013 15:08
Republico post de dois anos. De lá para cá nada foi feito,  a não ser uma calçada de cimento barato em volta do Palácio da Cultura, diga-se, sem personalidade, de décima quinta categoria. Inevitável, qualquer um de nós ao pensar em um Palácio, em nossas mentes formam-se imagens de ambiente bem acabado, amplo, descortinado. Pois bem, peço que leiam. Volto ao assunto em momento pertinente, é quando a sociedade campista discute o destino do patrimônio cultural próprio.

Praça da Bandeira

Por lucianaportinho, em 11-10-2010 - 10h05
Ao longo de oito anos, me dirigi quase que diariamente, à Praça da Bandeira, portal de entrada da Pelinca. E o fazia incomodada. Em dias de chuva me espremia entre os carros. Era obrigada a dar saltos e ainda assim molhar as canelas. Aquele gradil, em  praça tão apertada sempre também me pareceu ridículo. Foi colocado num surto qualquer de macaquice administrativa provinciana, quando no Rio de Janeiro, a prefeitura por medida de segurança, cercava suas extensas praças. E ainda, aqueles dois fumegantes quiosques na ponta mais estreita da praça tornaram mais confusa a área com latas de lixo imundas. Em torno da praça, quase ninguém mais consegue ver, o trânsito rufa. Presas por dentro das grades, duas lindas construções de estilo moderno e plenas de significado: o Palácio da Cultura e o Pantheon dos Heróis de Campos. Li na coluna Ponto Final, Folha da Manhã de sábado passado, em nota intitulada ' Acessibilidade', referência à caótica situação. Deixo minha contribuição à atual administração municipal. Medidas simples, mas, dariam novo colorido a um espaço tão vital como a Praça da Bandeira. Primeiro, há que refazer com urgência todo sistema de galeria de águas pluviais. Obsoleto que é, ao menor sinal de chuva, não consegue dar vazão. Reintegrar a praça na vida de seus moradores, retirando aquele gradil horroroso. Acabar com aquele estacionamento particular interno. Não faz sentido, o poder público privatizar área pública em seu próprio benefício. Na mesma linha, deslocar aqueles dois quiosques. Se algum comércio há de ter que seja o de flores, embelezam qualquer espaço, em qualquer lugar do mundo. Refazer o espelho d’água, foi aterrado; existia no projeto original do arquiteto Francisco Leal.  Criar uma área de lazer para as crianças. Criança é burburinho de graça e de vida. Se dentro do Palácio há Cultura, que ela transborde suas paredes e saia para a área da praça, através da música, poesia, representação cênica e das artes plásticas.  Deixar aberta a porta do Pantheon à visitação permanente; quase que a totalidade da população desconhece a existência daquele monumento. Como acima escrevi, são pequenas medidas, no entanto, humanizariam a Praça da Bandeira e arredores. É só ter vontade política.
 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Sobre o autor

    Luciana Portinho

    [email protected]

    BLOGS - MAIS LIDAS