Inquérito Federal vai apurar salinização provocada por obras do Porto do Açu
Esdras
Salgando o pirão Ministério Público Federal vai apurar impactos da salinização e exige que Inea trabalhe Uma notícia boa para o futuro do meio ambiente, da população e dos agricultores do 5° distrito de São João da Barra e da Baixada, a divulgação dos preocupantes resultados da pesquisa realizada por uma equipe do laboratório de Ciências Ambientais da Uenf, integrada pelo Dr. Carlos Rezende e pela Dra. Marina Suzuki e mestrandos, levou o Ministério Público Federal, representado pelo procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, a instaurar Inquérito para apurar o tamanho do impacto ambiental causado pelas obras de construção do superporto do Açu e também insta o Inea local, que já está ficando famoso pela sua estranha indolência e arraigada incompetência, a informar quais medidas tomadas para combater o impacto e também a realizar uma real e eficaz fiscalização no local das obras, além de solicitar o encaminhamento para o MPF das licenças ambientais concedidas para a obra. Como o procurador Eduardo Oliveira não brinca em serviço, recomenda-se que os responsáveis pela salinização e os responsáveis pela pífia fiscalização, tomem providências imediatas para dirimir impactos futuros às suas próprias trajetórias... O assunto veio à tona através de matéria publicada nesse blog (AQUI) e no site da Somos, confira. Risco para saúde da população PMSJB distribui água salgada imprópria para consumo humano RELEMBRE (AQUI) - Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Somos, o Prof. Dr. Carlos Eduardo Rezende, do Laboratório de Ciências Ambientais (LCA) da Uenf, relatou o resultado de uma pesquisa realizada no 5º Distrito de São João da Barra com a água que a população está consumindo, distribuída sem monitoramento pela Prefeitura Municipal de São João da Barra, que, segundo os resultados obtidos por testes de condutividade elétrica com equipamentos de última geração, revelou um nível de sal muito além do normal, colocando em grave risco a saúde da população local, além de prejudicar animais domésticos, a fauna e a agricultura, já que o processo de salinização da terra é acelerado e irreversível.
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