Com a cassação do vereador Marcos Bacellar (PDT), que aconteceu no último dia 24, a Câmara de Campos aguardou os tramites legais e marcou para amanhã, às 16h, a posse do suplente Guilherme Negão (PT do B).
Correndo contra o tempo, Marcos Bacellar recorre em busca de uma liminar que o mantenha no cargo até o final do mandato.
Entrou e saiu — Em março de 2010, após o afastamento de Bacellar, Guilherme Negão chegou a ser empossado e participou de uma sessão na Câmara. Porém, horas depois, Bacellar conseguiu voltar ao cargo e Guilherme voltou a ser suplente.
Ação — A ação que culminou na cassação de Bacellar foi uma AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) impetrada em 2008 pelo então vereador Edson Batista (PTB), contra o uso da máquina administrativa nas eleições daquele ano por Marcos Bacellar, então presidente da Câmara. A juíza Grácia Cristina Moreira do Rosário entendeu que houve de fato abuso de poder político e econômico por parte de Bacellar. Porém, segundo Bacellar, o próprio Edson Batista participava das atividades contestadas.
A informação foi divulgada no blog do Cláudio Andrade.