Carla Machado oficializa representação contra Paulo Cassiano
Alexandre Bastos 28/10/2012 03:04

A prefeita de São João da Barra, Carla Machado (PMDB), fez um extenso relato em seu Facebook sobre as ações da Polícia Federal em São João da Barra durante este ano eleitoral. Além disso, informou que esteve em Brasília com o Ministro de Estado da Justiça Federativa do Brasil, José Eduardo Cardoso, a quem relatou e encaminhou a representação em face do Delegado Paulo Cassiano, solicitando as sanções cabíveis. Ela alega que preceitos da legalidade foram violados e considerou arbitrária a sua prisão. “Como alguém que verdadeiramente acredita e teme a Deus, tenho a confiança de que a verdade prevalecerá, é uma questão apenas, de tempo”, frisou a prefeita, que listou, de forma cronológica, os passos da PF durante o pleito em SJB.

A prefeita de SJB também revelou que está sendo representada pelo advogado criminalista Paulo Ramalho. “De acordo com o conceituado advogado criminalista, Dr. Paulo Ramalho, que me representa nesta ação, o delito de quadrilha, é de natureza habitual, que a rigor, impede a lavratura do flagrante, eis que este materializa apenas o momento - daí porque o flagrante ser conceituado como a 'certeza habitual do crime', uma vez que não é possível ao flagrante dar certeza sobre a prática dos atos pretéritos, que conjugados, formam a habitualidade delituosa. Mesmo que ainda fosse possível o flagrante no delito de quadrilha, seria absurdo e disparatado conceber-se prisão em flagrante, de apenas duas pessoas, quando a lei exige pelo menos quatro. Dr Paulo Ramalho citou na representação feita, em face do Delegado Chefe da Polícia Federal, Dr Paulo Cassiano, num exemplo puramente didático, e retomando aos tempos em que o adultério se constituía em crime, o que fez o Delegado, prendendo a mim e o Alexandre em flagrante por um crime que exige no mínimo quatro pessoas, corresponderia a prender-se em flagrante por adultério, uma mulher na companhia apenas do seu travesseiro. Considera também o meu advogado, inacreditável o ocorrido e revela que a prisão em flagrante foi arbitrária, ilegal, estúpida e que a conduta do Delegado é merecedora de exemplar repressão legal”, afirmou a prefeita.

Atualização às 13h20 — Leia mais sobre a representação no Portal OZK (aqui)

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