Um PSOL menos radical?
Alexandre Bastos 21/10/2012 03:24

Seis anos após a sua fundação, o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), fundado por políticos expulsos ou que deixaram o PT desiludidos, cresceu e tem a chance de pela primeira vez em sua recente história, sair das urnas no próximo dia 28 comandando uma cidade de destaque. As campanhas municipais deste ano mostrou uma sigla mais estratégica e disposta a fazer alianças que seis anos antes eram vistas como injustificáveis.

Nestas eleições, o PSOL dobrou o número de vereadores eleitos, passando de 25 para 49 e elegeu seu primeiro prefeito – na pequena Itaocara, município de 22 mil habitantes, no interior do Rio de Janeiro. As grandes apostas da legenda, entretanto, são as disputas em segundo turno em duas capitais: Belém (PA) e Macapá (AP). Militantes compararam os resultados com do PT em 1982, quando a sigla conquistou sua primeira prefeitura, em Diadema (SP). No entanto, os mais precavidos alertam que, para continuar crescendo, o partido não deve seguir os passos do PT.

Campos — Na terra goitacá o PSOL, que caminha ao lado do PCB e PSTU, teve o médico Erik Schunk como candidato à Prefeitura. Ele, que obteve mais de cinco mil votos, tem frisado a importância de apresentar uma proposta alternativa.

* Com informações da revista "Veja".

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