Quem tem medo do “lobo mau”?
mabamestrado 17/09/2012 14:12
Afinal de contas, porque Sua Excelência, o mui digno Governador do Estado do Rio de Janeiro não desembarca seu séquito em nossa intrépida Campos dos Goytacazes? Deixando de lado o fanatismo partidário, vejamos: Já não é a primeira ou mesmo a terceira vez que se cria uma expectativa da presença do Alcaide Estadual, mas este frustra seu seguidores (toda Autoridade política tem seguidores...pelas mais variadas razões!), algumas vezes limitando-se a apresentar improváveis desculpas, outras vezes sequer se “dando a esse trabalho”. Foi o tempo em que já se disse que o “tempo não estava bom para voar” e, como o Excelentíssimo não viaja por vias terrestres (apenas os mortais), muito menos arriscaria sua vida na Rodovia da Morte (como o fazem, aproximadamente, 4.000 campistas, diariamente), pelos menos fora da Capital, ficamos órfãos de sua magnânima presença. Outras vezes foi para evitar “um confronto com as cognominadas hordas lapistas”, chegando a se prever uma batalha campal, como se Campos dos Goytacazes ainda fosse habitada (e governada) pelos índios goitacazes. Mas o certo é que, na maioria das vezes, simplesmente...não aparece (talvez por um compromisso mais importante...ou um jantar oficial...ou uma festa – de gala...ou uma recepção...ou um comício em Niterói...ou...quem sabe)! Assim, fica a dúvida, o Excelentíssimo tem uma agenda muito atarefada...medo de seu opositor...de seus eleitores...da distância de Campos dos Goytacazes ou...simplesmente... não tem qualquer apreço e claramente despreza estes cidadãos interioranos que somente podem ter sua atenção por ocasião das suas campanhas eleitorais, ainda assim, se forma “ferrarista”, em aparições relâmpago e fugazes. A Política Partidária (e coligativa) tem o condão de unir esforços em prol de um projeto político indissolúvel (pelo menos em tese). Deixar à míngua seus compartidários, enviando, com todo respeito, seu 2ª em comando (isso quando o faz!), não é demonstração de zelo e compromisso, mas explicita que o discurso difere da prática e, nem sempre, os aliados transferem suas forças do contrato coligativo à prática política. Respeito é bom...e nós gostamos! Afinal, o que receia o Excelentíssimo? (Texto de autoria do Dr. José Eduardo Pessanha da Silva)

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    Marco Barcelos

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