MORRE O JORNALISTA ALUYSIO BARBOSA
15/08/2012 18:08

*20/07/1936

*15/08/2012


Ao longo de quase três décadas e meia de existência a Folha da Manhã publicou notícias ruins, algumas que resultaram em comoções de dimensões mundiais, mas o leitor tem que compreender que, hoje, o jornal publica a notícia mais triste de sua história. O jornal informa a morte daquele que o fundou e isso é como se o filho informasse a morte do pai. Morreu ontem, aos 76 anos, o jornalista ALUYSIO CARDOSO BARBOSA.


Há dois meses lutava contra um câncer de pulmão, e ontem, depois de 30 dias na UTI da Unimed de Campos, foi submetido a uma nova cirurgia e não resistiu. Antes, assim que a doença foi diagnosticada, fora operado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, no maior centro de tratamento de doenças pulmonares da América Latina.


O estado de saúde do jornalista ALUYSIO CARDOSO BARBOSA, já se desenhava desanimador há duas semanas, com o quadro clínico se alternando. A redação da Folha da Manhã, por questões emocionais se recusava a esboçar qualquer obituário do seu fundador e consultor geral. A pior notícia da história do jornal só começou a ser preparada após a última batida do coração do homem que dedicou sua alma à sua profissão, sua cidade e sua região.


O legado deixado por ALUYSIO CARDOSO BARBOSA é um compêndio onde não se concentra apenas o jornalismo, mas também a sensibilidade humana, e exatamente esta mescla faz com que a redação do jornal sob o manto do luto, descarte uma edição já pronta e prepare uma tão indesejada, uma que fizemos tudo para evitar até o momento que se tornou inexorável.


Aprendemos com o jornalista ALUYSIO CARDOSO BARBOSA a trabalhar sob o norte do imprevisto, mas mesmo com a frieza dos diagnósticos e prognósticos dos últimos dias sobre o seu estado de saúde, essa previsão era inaceitável. Mas ela se configurou, e ele preparou o jornal para lidar com essas adversidades, mesmo que ela no nosso caso seja a pior delas.


Com 50 anos dedicados ao jornalismo, ALUYSIO CARDOSO BARBOSA, jamais deixou que uma emoção inibisse sua função de informar, como também jamais deixou de se emocionar com o cotidiano da vida, que resultam em desafios e notícia. O desafio da Folha da Manhã agora, bem mais que honrar seus ensinamentos e continuar sem sua diária presença no jornal.


Entre as muitas frases lapidares de ALUYSIO CARDOSO BARBOSA, está aquela que diz que “O importante é o jornal e não o jornalista. O jornalista morre, mas se o jornal sobrevive, o imortaliza e mostra que seu trabalho não fracassou”. E é justamente essa frase que se injeta nas veias deste jornal, que sobreviverá ao fundador, desta forma imortalizando-o e não permitindo nenhum outro tipo de frase sobre a lápida do fracasso.


Nestes 50 anos de jornalismo, ALUYSIO CARDOSO BARBOSA escreveu uma história de sucesso. Começou no jornal A Notícia, onde foi editor geral por muitos anos, até que se mudou para o Rio de Janeiro com a esposa, Diva Abreu Barbosa, onde ingressou no Jornal do Brasil, a bíblia do Jornalismo Brasileiro na época.


No Jornal do Brasil, o jovem repórter do interior deixou a marca do seu talento galgando o cargo de Repórter Especial, emplacando notícias na primeira página do maior jornal do país, algumas delas que resultaram na mudança da economia brasileira. Foi o primeiro jornalista a anunciar a descoberta de petróleo na Bacia de Campos, que foi negada em nota oficial da Petrobras, e depois admitida como notícia verdadeira.


Depois de anos no JB, ALUYSIO CARDOSO BARBOSA decidiu retornar a Campos para mudar a história do jornalismo regional, fundando em 8 de janeiro 1978 a Folha da Manhã, o primeiro jornal off-set do interior do estado do Rio. Era uma empreitada cujo sucesso poucos acreditavam, pois iria concorrer com A Notícia e o Monitor Campista, dois jornais estabelecidos há décadas na cidade; no caso do Monitor há mais de um século e meio.


Trinta e quatro anos depois, à revelia da intenção do projeto da Folha da Manhã, A Notícia se transformou em um jornal semanal e o Monitor Campista foi desativado pelos Diários Associados, o que foi lamentado por ALUYSIO CARDOSO BARBOSA.


Juntamente com ALUYSIO CARDOSO BARBOSA fundaram a Folha da Manhã sua mulher, Diva Abreu Barbosa, Pereira Júnior, Andral Tavares (esses dois já falecidos), Cristina Pereira, Luiz Carlos França, João José Muylart e Cláudio César Soares. Mas sobre os ombros de ALUYSIO CARDOSO BARBOSA, pesava a maior responsabilidade, pois era o único jornalista do grupo.


Em menos de dois meses, o jornalista que nunca sentira o sabor do fracasso, transformou a Folha da Manhã em líder do mercado local, e poucos anos depois avançou regionalmente, tornando-se líder de mercado no interior do estado do Rio de Janeiro, vindo a se tornar nave-mãe do maior grupo de comunicação deste mesmo interior do estado. Antes, porém, os sócios que deram sua reconhecida contribuição ao projeto foram se desligando, até que a Folha passou a ter como únicos donos ALUYSIO CARDOSO BARBOSA e sua mulher Diva Abreu Barbosa.


A primeira aquisição da Folha da Manhã para se tornar grupo foi a compra da Rádio Continental, e em seguida a da TV Planície na época afiliada do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), e que hoje em sociedade com o amigo Fernando Camargo, transformou-se em Intertev Planície, afiliada à Rede Globo de Televisão. Anteriormente havia comprado a Rádio Jornal de Macaé, hoje Rádio Globo de Macaé, afiliada ao Sistema Globo de Rádio. O Grupo tem ainda a Plena TV pelo sistema de TV a cabo e a Folha On Line, versão digital do jornal, que é o site de notícias mais acessado da região.


Mesmo antes de ter nas mãos todas essas ferramentas de informação, ALUYSIO CARDOSO BARBOSA se tornara, apenas com a Folha da Manhã, uma das personalidades mais influentes da região, com o reconhecimento da defesa que fazia dela. Foi este jornalista que levou aos então prefeitos de Campos, Raul David Linhares Correia e ao de Macaé, Carlos Emir Mussi, que disputavam uma unidade de Amônia e Uréia, à idéia dos royalties do petróleo.


Assim como foi com a cana-de-açúcar, poucos jornalistas tinham tanta intimidade com o tema petróleo como ALUYSIO CARDOSO BARBOSA. Em uma conversa com o então engenheiro da Petrobras, Ricardo Maranhão, o jornalista levantou a possibilidade dos municípios produtores receberem royalties como compensação pela exploração de petróleo em seu litoral. “Royalties” era uma palavra estranha, que de tanto ALUYSIO CARDOSO BARBOSA escrever, tornou-se a principal da nossa economia.


A partir da proposta do jornalista, os prefeitos de Campos e Macaé encabeçaram uma campanha que resultou na vinda a Campos do então Presidente da República, José Sarney, para no Largo da Imprensa, próximo à Praça São Salvador, sancionar o Lei dos Royalties de autoria do falecido senador Nelson Carneiro, cujo teor foi inspirado nos muitos editoriais escritos pelo jornalista em defesa desta compensação que veio a mudar o perfil da economia do abandonado Norte Fluminense, e que depois se estenderia à Região dos Lagos.


ALUYSIO CARDOSO BARBOSA acha que o jornalista tinha que influir e não ser influente. Um dia, mais precisamente em 1988, achou que a política de Campos tinha que mudar, deixando de orbitar entre os grupos de Zezé Barbosa e Rockfeller de Lima que se alternavam no poder. Assim, viu no então jovem deputado estadual Anthony Garotinho, um possível condutor de mudanças.


Nesta época as rádios de Campos dominadas pelo deputado Alair Ferreira e pessoas que ideologicamente se alinhavam aos dois grupos que detinham alternadamente o poder, fecharam os microfones para Garotinho, que na essência era radialista de oficio. A Folha da Manhã tinha acabado de comprar a Rádio Continental e decidiu contratar a comunicador.


ALUYSIO CARDOSO BARBOSA deixou bem claro que a contratação de Anthony Garotinho era como comunicador para uma rádio que estava mudando o seu perfil e precisava de bons profissionais. A questão política foi conseqüência. Na época o jornalista afirmara que não se tratava de um apoio político, mas uma necessidade ampliar o leque de opções de forma democrática, tanto que a Continental naquele ano, promoveu o primeiro debate de candidatos à Prefeitura de Campos em uma emissora de rádio, com a participação de todos os candidatos.


O jornalista ALUYSIO CARDOSO BARBOSA tinha outra característica que ilustrava bem o zelo e orgulho por sua profissão. Mesmo dono de um grande Grupo de comunicação, se denominava “ repórter” e nunca empresário. Assim se identificou quando foi jurado do Prêmio Esso de Jornalismo; assim se identificou quando agradecia as muitas homenagens que não conseguiu evitar ao longo da vida e assim se identificava nas fichas dos hotéis nas muitas viagens que fez pelo Brasil e exterior.


O titulo de empresário, neste caso no feminino, ele reservava a sua esposa, Diva Abreu Barbosa, com quem teve dois filhos, Aluysio Abreu Barbosa e Christiano Abreu Barbosa. O primeiro ele preparou para cuidar da parte editorial do jornal, talhando-o sob medida para a função de Diretor de Redação e o segundo como diretor administrativo. ALUYSIO CARDOSO BARBOSA teve no primeiro casamento os filhos Ana Luíza Paes Barbosa, Ana Maria Paes Barbosa Viana Peixoto, Ana Amélia Paes Barbosa e Luiz Guilherme Paes Barbosa, este último falecido.


Entre as muitas homenagens que recebeu em vida destacam-se a feita há seis anos pela Universidade Estácio de Sá que colocou o seu nome no auditório de sua sede em Campos. Mais recentemente o empresário e amigo Fernando Camargo decidiu, ao inaugurar a sede da Intertv Planície, dar o nome de ALUYSIO CARDOSO BARBOSA ao prédio da emissora, na Estrada do Contorno, em solenidade que contou com a presença do governador Sérgio Cabral Filho.


ALUYSIO CARDOSO BARBOSA era um jornalista puro sangue que começou a vida de repórter cobrindo corrida de cavalos no Jokey Clube de Campos. Desempenhou todas as funções em uma redação, cobrindo desde visitas de Presidentes da República até jogos de futebol. Entre as suas paixões estavam o futebol — fora atleta do Rio Branco e torcedor sensato do Fluminense — e a música. Gostava de cantar entre amigos. Era fã incondicional da voz de Frank Sinatra e das músicas de Tom Jobim e de Chico Buarque de Hollanda.


No cair da tarde de ontem a Redação da Folha da Manhã se sentiu órfã. Não teremos mais o grande mestre, o consultor e protetor de seus repórteres, com quem interagia com extrema simplicidade. Para cada um dos funcionários da sede do jornal vai ser difícil acostumar com a sua ausência, mas a presença estará sempre na memória de todos que tiveram a honra de conviver com ele.


Era impossível no cair da tarde saber que ele jamais subiria, como fazia todos os dias, inclusive nos feriados, as escadarias que dão acesso a Redação. Impossível imaginar que não teremos mais aquela mão no ombro com o olhar na tela do computador, vendo o que cada um estava fazendo, e de forma carinhosa e didática dando conselhos, forjando o repórter de amanhã.


Mas a morte não é uma possibilidade e sim uma inevitável certeza. Ontem o homem que já tinha um marca-passo no coração, e dado muitos passos ao redor do mundo, parou. Poderia ser em qualquer lugar, mas parou onde tudo começou: em Campos . Tinha um profundo orgulho da cidade. No seu apartamento no Rio, sobre a pedra do Arpoador, cenário poético, o jornalista olhava o mar pela sacada, admirava os detalhes da natureza, mas terminava sempre com um singelo “Vamos voltar para casa”.


Definitivamente o jornalista mais bem sucedido em todos os sentidos da história de Campos, era no íntimo um homem solidário, cordial e principalmente destemido, sabedor de cada metro medido para alcançar o objetivo da arte de informar. Formado pela primeira turma do curso de Comunicação Social da Faculdade de Filosofia de Campos, ALUYSIO CARDOSO BARBOSA, foi na verdade a faculdade de muitos jornalistas, o dicionário, o confidente, o dissipador das dúvidas, o homem dos bons conselhos.


A tarde caiu de vez e no início da noite entra na Redação uma de suas partes, a que ele preparou para substituí-lo. O diretor de Redação, que tem o mesmo nome do pai, mas não carrega o “Filho” do final sobrenome , Aluysio Abreu Barbosa, sem perceber fala em nome do pai: “Estou aqui, porque é aqui que ele queria que eu e todos nós estivéssemos. Ele lutou e ganhou e estará sempre aqui”. Pede uma oração e não havia uma melhor do que o Pai Nosso. Feita, segue-se aplausos de todos.


Uns o chamavam de ALUYSIO e outros de BARBOSA. Ele se chamava de repórter, e evitava a primeira pessoa, pois se interessava pelos interesses de todos em primeiro lugar, no melhor sentido da expressão. O jornalista ALUYSIO CARDOSO BARBOSA escreveu ao longo dos 50 anos de profissão o que não cabe em uma biblioteca. Escreveu principalmente sobre a vida, para a vida e pela vida, vida que já não a tem, mas que sempre a teremos como exemplo.


O homem que respirava jornalismo 24h por dia, terá sempre seu exemplo no ar que nós, aprendizes de jornalistas, vamos respirar.

Após o velório ontem a noite, que segue nesta quinta-feira, o corpo do jornalista vai ser cremado no Rio de Janeiro. Parte de suas cinzas será colocada em uma urna e ficará no prédio da Folha, atendendo a seu pedido de permanecer no local que mais amava estar. A outra parte será encaminhada para a sepultura onde estão enterrados seu pai e filho, Domingos e Guilherme Barbosa, respectivamente.

 

Depoimentos:

“Um grande homem que amava sua família. Como repórter ele transformou o seu sonho em realidade, montando um jornal que se tornou referência em nossa região. Aluysio Barbosa fez história e deixou exemplos que serão seguidos”. 

Carla Machado - Prefeita de São João da Barra 

“Um jornalista que sempre praticou o bom jornalismo. Ético, talentoso, sério e capaz de produzir matérias que estimularam debates e geraram transformações não só em Campos, mas em toda a nossa região”.

Betinho Dauaire – Ex-prefeito de São João da Barra.

“O Jornalismo brasileiro perde um de seus grandes baluartes. Aluysio, com Diva, construiu um grupo de comunicação sólido e de alta credibilidade. Além de tudo, Aluysio era um querido amigo que sempre incentivou a minha carreira pública”

Sérgio Cabral - Governador do Estado do Rio de Janeiro

“Campos dos Goytacazes perde um grande empresário e jornalista de primeira linha. Aluysio Barbosa muito contribuiu para o engrandecimento do jornalismo da região. É com profundo pesar que lamento a morte deste ilustre profissional de imprensa e dedicado chefe de família. Que sua trajetória de tenacidade e luta por um jornalismo sério e comprometido sirva de exemplo e referência para as novas gerações”
Luiz Fernando Pezão -Vice-governador do Rio de Janeiro  

“Oro para que Deus possa confortar o coração da família e desejo que ela possa neste momento se apoiar na história de realizações e conquistas do jornalista e empresário Aluysio Barbosa”
Rosinha Garotinho – Prefeita de Campos

“Aluysio Barbosa representa a transição do jornalismo romântico para o jornalismo profissional. Ele começou no Jornal A Notícia e depois criou o grupo Folha, de grande sucesso e que ampliou o mercado de trabalho. A Associação de Imprensa Campista (AIC) está de luto”.

Orávio de Campos – Secretário de Cultura

 “Campos e a região perdem um ícone do jornalismo feito com garra, sagacidade, inteligência, e, acima de tudo, comprometimento com a verdade. Um profissional que sabia valorizar o bom trabalho, a ponto de ousar quando os demais veículos insistiam na mesmice. Por isso, a Folha atingiu o prestígio que tem hoje. Aluysio era um amigo afável, compreensivo, um ser humano difícil de ser esquecido. Vai fazer muita falta e vai deixar muita saudade”.

Martinho Santafé – Diretor da Revista Visão Socioambiental

 “Um mestre do jornalismo. Uma pessoa que fez a diferença na minha vida profissional e pessoal. Aprendi com “Seu Aluysio” a amar o jornalismo. Vai fazer uma grande falta em nosso meio. Uma perda para a sociedade”.

Verônica Mattos – Jornalista

 “Sr. Aluysio era um paizão. A lembrança que tenho dele, de 20 anos atrás, quando trabalhei no grupo Folha, era a deu homem apaixonado pelo jornalismo e que nos tratava com carinho e atenção. Ele, inclusive, sempre me dava carona até à redação, pois minha casa ficava no caminho que fazia para o jornal”.

Jô Siqueira – Jornalista

“Eu, particularmente, sempre nutri um grande respeito e admiração pela pessoa do Sr. Aluysio e digo que é uma perda irreparável para o jornalismo e para a sociedade. Transmito aqui, os meus sentimentos a toda a família, e em especial aos filhos Aluysinho e Christiano”.

Francisco Pessanha Filho. Ex-procurador de Campos

“O jornalismo de Campos perdeu um de seus mais importantes pensadores, o jornalista Aluysio Barbosa. Uma irreparável perda entre a intelectualidade da cidade. Lamento profundamente sua morte e associo o meu pesar ao de seus familiares, funcionários e colegas da Folha da Manhã”.

Makhoul Moussallem, médico e candidato a prefeito

 “Sempre vi o Aluysio Barbosa como um exemplo de repórter. No comando da Folha da Manhã, sempre agiu com firmeza e nunca se deixou manipular por qualquer tipo de corrente. É uma grande perda para o jornalismo de todo o Estado do Rio”.

João Peixoto, deputado estadual

“O conheci quando ele voltava ao município de Campos após atuar no Jornal do Brasil. Aqui, como fundador da Folha da Manhã, se tornou uma referência ao praticar o bom jornalismo, sempre agindo com firmeza sem perder a classe”.

Roberto Henriques, deputado estadual

“Sempre tive um grande carinho pelo Aluysio e ele sempre foi muito carinhoso comigo. Campos perdeu um grande jornalista. Com a sua serenidade e experiência, ele contribuiu muito em momentos importantes do nosso município”.

Nelson Nahim – Presidente da Câmara Municipal de Campos

“Nossa cidade sofre uma perda irreparável. Aluysio Barbosa é o maior jornalista de história de Campos e jamais deixou que esse jornalista fosse suplantado pelo também grande empresário, responsável por um vitorioso veículo de Comunicação do município e região. Para todos aqueles que o admiravam, Aluysio Barbosa não morreu – ficou encantado”.

Geraldo Venâncio – Secretário de Saúde de Campos

 “Não há palavras para descrever o ser humano que “Seu Aluysio” foi ou o carinho e admiração que sempre nutri por ele. Tive a honra que acompanhar a rotina desse jornalista incrível na Redação da Folha da Manhã e tenho orgulho de dizer que muito aprendi com ele. Seu Aluysio marcou nosso mundo. Que sua família encontre conforto em um momento tão difícil”.

Verônica Nascimento – Jornalista

“Aluysio foi um dos maiores jornalistas que Campos já teve nos últimos 50 anos. Dominava todas as áreas do jornalismo. Tanto que passou pela imprensa carioca, deixando a marca do seu talento no Jornal do Brasil. Um ser humano profundamente bom. Uma figura admirável, um amigo”.

Fernando da Silveira - Professor

“Sr. Aluysio era um jornalista que respirava jornal. Era seu oxigênio. Não se pode contar a história do jornalismo de Campos sem citar o seu nome. É uma grande perda para a imprensa campista, que está de luto”.

Hélio Cordeiro - Ex-presidente da Associação de Imprensa Campista e diretor de Redação de O Diário”

“É lamentável. Sr. Aluysio teve participação importante na mudança do jornalismo campista, quando fundou a Folha da Manhã. Isso sem falar na sua atuação como repórter em A Notícia e Jornal do Brasil. Uma perda para o jornalismo campista”.

Victor Menezes - Presidente da Associação de Imprensa Campista

“Aluysio foi um grande jornalista e na minha gestão na AIC, foi excelente colaborador. Chegou inclusive a pertencer ao Conselho da entidade. Recebo com tristeza porque a gente perde um excelente jornalista de Campos”.

Herbson Freitas - Ex-presidente da Associação de Imprensa Campista

“Dói muito essa despedida. Nós nunca fomos de chorar, mas é difícil segurar. Você abriu as portas do verdadeiro jornalismo, o feito com garra, para um garoto de apenas 14 anos. Mestre, dupla, parceiro, paizão. A Notícia, Jornal do Brasil, Folha da Manhã. Uma longa história de 40 anos. Nós, 'caçadores de primeira paginas'. Muito me orgulho, e sou grato, por essas raízes. Elas me seguraram, me formaram um profissional, me deram um norte. Quem sabe um dia, amigo, a gente não vai de novo se encontrar para novas primeiras páginas, furos e exclusivas, em um plano melhor que esse..”

Esdras Pereira – Repórter fotográfico

“Apesar da diferença de idade sempre o chamei de Aluysio e nunca “seu” Aluysio como os colegas de minha geração. Tinha por ele um carinho correspondido de filho. Referência na minha vida profissional e pessoal. Fiquei órfão de pai pela segunda vez”.

Ricardo André Vasconcelos - Jornalista e ex-editor geral da Folha da Manhã

 “Se eu exerço minha função tenho que agradecer ao Sr. Aluysio por tudo que me ensinou. No início era insegura e ele sempre me encorajou, foi como um pai que ensina o filho a andar de bicicleta. Tenho uma imensa gratidão e tenho certeza que vários outros jornalistas também têm”.

Francisca de Assis – Jornalista

 “Meus sentimentos à família Abreu. Lamento o falecimento de Sr Aluysio Abreu Barbosa. Trabalhei na Folha da Manhã durante seis anos e lá aprendi fotojornalismo e fiz grande amigos, fui bem tratado por todos, principalmente pelo Sr Aluysio, que eu tenho bastante carinho”.

Leonardo Berenger - Fotógrafo

"Com um tratamento peculiar, ele foi o segundo pai de muita gente, inclusive o meu que sempre dispensava um carinho aos que estavam à sua volta chamando de “meu filho, minha filha”. Dificil não associar à Folha a Aluysio. Ele é a própria Folha. Aluysio é referência no jornalismo campista, a quem devemos ser gratos pela oportunidade que nos deu. Estamos de luto! A Folha está de luto!
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João Noronha - Jornalista

"Eu não só atuei com ele, mas iniciei minha vida no jornalismo o tendo ao meu lado no dia-a-dia da redação, há 15 anos… aprendi com ele muito do que sei, e ouvi muitas de suas estórias, algumas contadas pessoalmente por ele e outras relatadas pelo meu sogro José Cunha Filho e o meu marido Sérgio Cunha, sempre em momentos de lazer e de boas lembranças".

Michelle Mayrink - Jornalista

“A cultura de Campos fica fragilizada com essa perda. Um jornalista empreendedor que escrevia como poucos. Uma perda imensurável para todos nós, para o jornalismo, e para o esporte”

Magno Prisco – Presidente da Fundação Municipal de Esportes

“Campos perde um de seus jornalistas mais respeitados, além de uma grande pessoa, um grande profissional. O desporto da cidade e região também lamenta essa perda. O Americano se solidariza com os familiares”

Luiz César Gama — Presidente do Americano Futebol Clube

“Ficamos compungidos e lamentamos o falecimento desse ícone do jornalismo. Através do Grupo Folha o esporte e a qualidade de vida sempre foram temas de abordagem. A família Alvianil acredita que o esporte nesse momento perde um referencial”
Jomar Garcia — presidente do Goytacaz Futebol Clube

“Além de um ex-atleta, o Clube Esportivo Rio Branco e o jornalismo perdem um referencial. Aluysio Cardoso deixa saudade e a lembrança de uma figura apaixonada pelo desporto”

Edson Moreira Reis — presidente Clube Esportivo Rio Branco

“O jornalismo campista perde um dos seus grandes nomes. Ficamos desfalcados de um dos mais importantes professores, de um estilo e de um dos últimos ícones do velho Jornal do Brasil. Não há como mensurar uma perda como essa. Nos resta aprender com o legado deixado por "seu" Aluysio”
Arnaldo Garcia — Delegado Regional da Associação dos Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro

“Perdi um irmão mais velho e Campos perdeu o seu maior jornalista. Aluysio Cardoso Barbosa ao lado de Prata Tavares e Hervé Salgado marcou um novo tempo no jornalismo de Campos e região”

Péris Ribeiro – Jornalista e Escritor   

 
“Aluysio era um jornalista de primeira ordem e, após fundar a Folha da Manhã, deu uma dimensão diferente para o jornalismo na região, além de levantar bandeiras corretas e pelo progresso dos municípios. Será uma voz que fará muita falta”.

Armando Carneiro – Prefeito de Quissamã  

“Lamento muito o falecimento do grande jornalista Aluysio Barbosa, que tanto contribuiu para o fortalecimento da democracia na região, informando a população sobre os acontecimentos diários e com isso, colaborando para o exercício da cidadania”.

Riverton Mussi - Prefeito de Macaé

“A imprensa, a região e toda a sociedade campista perdem um profissional super competente. Nossa cidade não seria nada se não fosse o empreendedorismo e a coragem do Sr. Aluysio em colocar no papel sua postura coerente e determinada. Nós devemos muito a esse homem que brigava pela região, principalmente pelo setor agrícola”

Frederico Paes – Presidente da Coagro

“São vários os significados que o Sr. Aluysio tem para mim e minha família. Um verdadeiro amigo. A cidade hoje fica empobrecida porque perde um cidadão que sempre esteve presente nos acontecimentos. Além de jornalista ele era uma pessoa que defendia os interesses da cidade”,

Gel Coutinho – presidente do Siserj

“Somente quem teve a oportunidade de conviver com Aluysio sabe sua capacidade de ser companheiro e operário da notícia. Ele não deixava escapar uma informação que lhe chegasse sem que a visse como pauta relevante à comunidade. Sabia também, com os olhos da fraternidade, estender sua mão a cada um dos companheiros de jornalismo”,

Antunis Clayton - Jornalista

“Um homem empreendedor, de olhos voltados para o crescimento regional. Os mesmos olhos que, com a audácia que os profissionais da Comunicação devem ter, viu primeiro e reportou o promissor desenvolvimento que o petróleo prometia para o Norte Fluminense”

Jorge Magal - Vereador e líder do Governo no Legislativo

“Apaixonado pelo jornalismo, Aluysio Barbosa poderia ter exercido sua profissão em qualquer grande jornal do país, mas optou por exercer sua profissão aqui, demonstrando seu amor por Campos. O jornalismo brasileiro está de luto. À professora Diva, ao Aluysio e ao Cristiano os meus sentimentos e que Deus os conforte nesse momento de extrema dor”

Mauro Silva- Jornalista
 
 “O jornalismo em Campos se divide entre o antes e depois de Aluysio. Ele implantou o off set no município de maneira nobre e moderna. Era um profissional que valorizava o profissional. No meu caso, em particular, teve fundamental importância, pois me colocou no meio publicitário da região a partir de uma sociedade com Diva”
Cláudio César Soares – Diretor Regional da InterTV

 “O Jornalismo brasileiro e não apenas o de Campos perde um valor extraordinário por devotar toda a sua vida a respeitar a informação como o bem maior do jornalismo. Foi um exemplo de trabalhador de redação. Respeitava o fato como pérola da notícia que seria dada. Alguém de caráter acima de tudo. Além disso, de forma simples , sem arrogância, conseguiu construir mais que uma rede de comunicação: um patrimônio da terra campista. A Folha da Manhã, que tenho certeza que Diva e seus filhos manterão altiva, é um indicador que é possível, em qualquer ponto do Brasil se praticar jornalismo sério. Tenho orgulho de ser amigo, e muito amigo, de Aluysio Barbosa. Perdemos todos”
João Luiz Faria Neto – Jornalista

“Perde toda a região. Aluysio foi um homem valoroso, de muito preparo, inteligência e espírito público. Deixa bandeiras importantes como a boa aplicação dos recursos dos royalties, fortalecimento do setor sucroalcooleiro, integração regional. Cumpriu bem sua missão de pai, ser humano e jornalista”

Paulo Feijó - Deputado federal

“Aluysio foi um amigo do município e amigo da minha família. Jornalista sério, honesto. Com certeza deixa uma lacuna que irá demorar muito para ser preenchida. Sempre foi um exemplo”

Gilson Siqueira - Prefeito de Cardoso Moreira

“Aluysio Barbosa era um exemplo de profissional,de pai, de chefe de família. Um jornalista de sucesso e que tinha como característica, profissionalismo com imparcialidade e que fazia com que seu trabalho tivesse credibilidade impar. Uma lacuna difícil de ser preenchida no nosso jornalismo”
Frederico Barbosa Lemos – Prefeito de São Francisco de Itabapoana

“Era um grande homem e estará sempre na história do jornalismo brasileiro. Um orgulho para a cidade de Campos. Devem se orgulhar aqueles que conviveram com ele”
Luis Rogério Magalhães - Empresário

“Lamento profundamente a morte do amigo e jornalista. Aluysio foi um dos primeiros a me receber quando cheguei a Campos e comecei minhas atividades. Perde Campos e perde o Estado do Rio”

Renato Abreu - Empresário

“Aluysio foi mais que um amigo, um irmão. Somos amigos desde os tempos de Liceu, em 1949. Sempre me espelhei nele, pois foi um homem lutador, que se fez sozinho. Chamava-o de “meu chefão”. Sou Folha por causa de Aluysio. Vai ser difícil Campos viver sem ele”.
Dib’s Hauaji - Fotógrafo

“O cuidado e atenção que ele sempre teve comigo, sempre foi um cuidado de filho. Um carinho especial por ele. Uma perda muito grande porque perco uma referência, um ombro amigo. Um momento muito triste pra mim”
Murilo Dieguez – Empresário

“Há dois meses perdi meu pai , hoje perco outro. É esse o meu sentimento. Barbosão nunca foi para mim um patrão. Foi sim, como o meu pai biológico ,um amigo, um mestre, e seus ensinamentos permanecerão. Saudade eterna “velho” porque saudade é o amor que fica. Ter sido a primeira e única mulher a ocupar o cargo de editora geral da Folha da Manhã é para mim uma honra Ter sido preparada por você para esse desafio aos vinte e poucos anos honra maior ainda”
 Jane Nunes - Jornalista

 “Meu mestre, que tanto me incentivou e ensinou, que explicou tudo, generosamente, sobre técnica e sobre ética, que acreditou desde o começo no meu ‘jeito’ para repórter. Que despedida dolorida essa pra mim. O jornalismo brasileiro perde um dos seus grandes nomes. Mas a história vai honrá-lo”.
Júlia Maria de Assis - Jornalista

“A Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) lamenta profundamente o falecimento do jornalista Aluysio Barbosa e se solidariza com a família, amigos e funcionários do grupo Folha da Manhã neste momento de dor. O município de Campos perde, neste momento, personalidade ímpar na história do jornalismo local”
Silvério de Paiva Freitas - Reitor da Uenf

“Aluísio marcou a história de Campos pela sua determinação e pelo extraordinário jornalista que sempre foi. Como profissional tinha faro pela notícia e conhecia como ninguém uma redação de jornal. Ele lutava pelo progresso de Campos. Hoje eu perco um grande amigo”.
Edvar Chagas – diretor da CDL

“Perdi um grande amigo, parceiro de festas, de cantoria, viagens internacionais, um conselheiro, um verdadeiro pai. Como jornalista é impossível descrever Aluísio que sempre foi apaixonado pelo que fazia e fazia muito bem, que era escrever. Ele tinha o dom da palavra através de suas mãos. Estou muito triste, a cidade está triste”.
Renato Duarte - Empresário
 

 

 


 

 

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