Violência contra mulher não é brincadeira
Dois dias atrás postei aqui sobre uma iniciativa inédita do Inss, que vai cobrar de agressores os custos decorrentes da violência contra mulher. Alguns meninos, reclamaram, clamaram por direitos iguais e tal. Tudo bem: bater não pode nem em mulher nem em homem, mas a violência contra a mulher no Brasil não é brincadeira. Um tapinha dói sim, mas é muito mais que "um tapinha".
Vejam alguns dados do Mapa da Violência, divulgado em maio:
Ao todo, 68% das mulheres que procuraram o Sistema Único de Saúde em 2011 para tratar ferimentos disseram que o agressor estava dentro de casa. Em 60% dos casos, quem espanca ou mata é o namorado, o marido ou ex-marido.
Entre 87 países, o Brasil é o 7º que mais mata. São 4,4 assassinatos em cada grupo de 100 mil mulheres. O estado mais violento é o Espírito santo, com 9,4 homicídios por 100 mil. E o que mata menos é o Piauí, com 2,6 homicídios por 100 mil mulheres.
Uma mulher é agredida a cada 5 minutos.
Isso está muito longe de ser igualdade entre os sexos. Isso é crime e tem que ser coagido com todos os meios disponíveis,