De volta
lucianaportinho 27/08/2012 16:27
Cheguei, ainda meio zonza com o fuso e alegre por retornar. Encontrei bem os meus e  minha casa cercada pela arrastada obra da Avenida Sete de Setembro, agora finalmente liberada ao tráfego, ainda que inconclusa; entrou por ruas perpendiculares com força. Ao menos, gentilmente, deixaram um caminho até a porta da garagem. Passei dias, pareceram-me anos. Vidas inteiras se fecharam. Uma história macabra se abateu em Campos, me comoveu a tragédia humana em cada um dos atos chocantes. Apontam o surrealismo nas artes plásticas como "demasiado louco". Na literatura, alguns reagem ao realismo fantástico, "forçaria uma barra".  Penso o oposto. É da realidade - e só dela - a fonte que informa o humano. E ele recria, como comédia ou drama, ao manipular o arsenal próprio. Por mais que se ande e se observe como vivem os povos, por trás das infindas batalhas travadas e modos de viver e das formas que se organizam as sociedades, a humidade da massa humana é uma só. Conquista, é o que nos move. De lado com as  divagações... ao bom trabalho!

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