A natureza é generosa, mesquinho é o Homem. Farta, tudo nos entrega de mão aberta, sobra ao humano ter critério em aproveitar o oferecido pronto. A cidade do Rio de Janeiro aprendeu a usufruir, tim-tim por tim-tim, de cada ambiente que o meio natural lhe apresenta. Assim é porque o carioca que lá habita, na atualidade, vai às ruas em defesa de seu habitat. Nem precisa dizer que o bonito, mas, o bonito mesmo no Rio não veio da construção humana. Esta, quando muito se esforça, chega perto e só.
Foi uma alegria para todos nós brasileiros ver o Rio de Janeiro elevado à categoria de Patrimônio Mundial da Humanidade. É a primeira cidade a receber título da UNESCO como Paisagem Cultural Urbana.
Campos, através de seus governantes, deveria ter a cabeça aberta (sem a maldita politiquinha) e observar o que tem sido feito de bom pelo poder público municipal nas últimas décadas na capital. Perder tempo, patrimônio e recursos, no delírio de querer inventar a roda, é historicamente imperdoável. Se adotassem uma postura mais humanizadora, não teriam acabado de destroçar o tão simpático Pavilhão de Regatas com o medíocre propósito de colocar uma parada de lotação particular, naquele que é o filé mignon da cidade, o rio Paraíba do Sul.
Deixo aqui o registro que fiz quando de meu último fim de semana no Rio de Janeiro. Foi sábado de dia claro, na Lagoa Rodrigues de Freitas, zona sul da cidade.
[caption id="attachment_4192" align="aligncenter" width="500" caption="ft. Luciana Portinho"]
[/caption]
[caption id="attachment_4193" align="aligncenter" width="500" caption="ft. Luciana Portinho"]
[/caption]
[caption id="attachment_4194" align="aligncenter" width="500" caption="ft. Luciana Portinho"]
[/caption]
[caption id="attachment_4195" align="aligncenter" width="500" caption="ft. Luciana Portinho"]
[/caption]