Por qualquer caminho que tome a Autopista Fluminense, nome pomposo que se deu à privatizada BR-101, o motorista encontra uma pista muito ruim para ser paga.

Seja saindo de Campos rumo ao Rio ou à Vitória, o cenário é o mesmo: trechos de pista irregular, com desníveis e buracos. Incompatível com uma rodovia privatizada.

A BR-101 aqui fez parte do equivocado modelo de privatização das rodovias federais feito pelo governo Lula, uma espécie de pré-pago, com baixos pedágios e poucas melhorias. A concessionária leva anos arrecadando para depois melhorar as estradas.

O modelo feito pelo governo tucano foi melhor, com pedágios mais caros, mas com melhorias imediatas nas rodovias. Quem anda na Dutra, Rodovia do Sol ou nas muitas estradas paulistas encara um tapete.

Associando-se a isto a pífia fiscalização do governo federal, através da ANTT, o pedágio se torna o melhor negócio do mundo para a OHL, dona do contrato da Autopista Fluminense, e o pior do mundo para os usuários da rodovia.