Cabral, dono da Delta e o dono da Veja na CPMI do Cachoeira
Esdras
[caption id="attachment_3238" align="aligncenter" width="756" caption="Cabral, Cachoeira, Cavendish e Civita"][/caption] Mais uma vez o país assiste estarrecido o desenrolar de uma história real de poder, desfaçatez e muita corrupção, misturando na mesma panela o crime organizado, políticos influentes e grandes empresários. Os tentáculos do escândalo que trouxe à tona as perigosas ligações entre o senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira se estendem por vários estados, inclusive o Estado do Rio de Janeiro. O empresário Fernando Cavendish, proprietário da empreiteira Delta, citada na Operação Monte Carlo, que prendeu o bicheiro Cachoeira, foi arrolado na lista para depor na CPMI do Cachoeira. Ele é amigo pessoal do governador Sérgio Cabral que, por seus lado, também terá que dar explicações sobre a liberação de recursos milionários para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Estado do Rio. Já o proprietário da revista Veja, Roberto Civita, terá que explicar os cerca de 200 telefonemas trocados entre o redator-chefe da revista em Brasília, Policarpo Júnior, e o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Nos grampos da Polícia Federal, vazados para a imprensa, aparecem telefonemas de Cachoeira para Policarpo Júnior que levantam suspeitas de que o bicheiro encomendava matérias de seu interesse para lhe favorecer nos negócios ou prejudicar seus inimigos. Diante de suspeitas tão graves, espera-se que essa CPMI traga resultados efetivos para que se possa punir exemplarmente os culpados.
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