Hoje se tem pelo País vários grupos de pesquisa e ações com o intuito de minimizar este grave problema na população idosa. As quedas e as consequentes lesões resultantes constituem um problema de saúde pública de grande impacto social enfrentado hoje por todos os Países em que ocorre expressivo envelhecimento populacional, onde o nosso País está fortemente inserido.
A queda é o mais sério e frequente acidente doméstico que ocorre com os idosos e a principal etiologia de morte acidental em pessoas acima de 65 anos. A estimativa da incidência de quedas por faixa etária é de 28% a 35% nos idosos com mais de 65 anos e 32% a 42% naqueles com mais de 75 anos.
Em um estudo realizado em 2002, cerca de 31% dos idosos disseram ter caído no ano anterior ao inquérito e 11% afirmaram ter sofrido duas ou mais quedas. Devido a todos estes dados estatísticos este evento de queda é um fator de muita preocupação no meio científico, demandando daí, grupos de estudos e ações com o intuito de minimizar este grave problema desta faixa etária.
Algumas dicas muito interessantes sobre este assunto:
- Mais de 1/3 das pessoas com mais de 60 anos acabam caindo no decorrer de um ano;
- As consequências das quedas acidentais já ocupam em diversos Países o primeiro lugar nos índices de atendimento nas emergências dos hospitais;
- Fraturas, problemas articulares e musculares são algumas das consequências destas quedas que acabam por influir na vida cotidiana das pessoas;
- A maioria das quedas ocorre com mulheres;
- A artrose e a osteoporose podem atuar como causas e consequências das quedas;
- Um número significativo de quedas ocorre na própria residência;
- Fatores externos ao indivíduo como determinadas barreiras arquitetônica fazem aumentar as possibilidades de quedas (daí a importância da tão comentada acessibilidade para o idoso);
- O medo de cair causa imobilidade e estresse e não contribui na diminuição das quedas;
- Equipamentos como bengalas dão mais segurança e evitam quedas.
Estes dados são extremamente úteis para o nosso presente e futuro. É importante que sejam repassados para melhorar ainda mais a qualidade de vida desta rapaziada.
Para se informar mais profundamente, aqui! (post anterior) e aqui!
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Sobre o autor
Marcos Almeida
[email protected]Marcos Almeida é assessor esportivo, especialista em Ciência da Musculação e mestre em Ciência da Motricidade Humana.