Hoje (20/01) abro o jornal O Globo e tenho a confirmação do fim de uma era. Fundada em 1854, a Kodak quebrou, faliu . Mais de 47 mil demissões nos últimos 9 anos. Empresa que chegou a empregar 145 mil empregados hoje está reduzida a 17 mil. Pioneira do filme fotogáfico dominou o mercado por longo período nos seus 131 anos de existência.
Poucos dias atrás fizemos um post sobre a mudança no padrão de consumo do brasileiro. Falava de ítens que por não serem mais consumidos, ficaram desimportantes e, portanto, foram retirados do índice que mede a inflação, ver http://www.folha1.com.br/_midias/wp/blogs/lucianaportinho/wp-admin/post.php?post=3273&action=edit.
Lembrei-me da minha primeira câmera fotográfica. Me foi presenteada, pelo pai de uma grande amiga. Tinha então 11 anos e nas fotografias em preto e branco a vida se revelava multicolorida. Andava com ela à tiracolo registrando os incontáveis momentos bons. Lembrei-me das pessoas com as quais amava conviver, dos bichos que me acompanhavam, dos lugares por onde me embrenhava, das bagunças e muitas risadarias coletivas. Imagens. Talvez por esse motivo, senti a morte da Kodak. LP