Ser fotojornalista posso ousar em falar que é uma das atuações mais difíceis dentro da fotografia, um dia, uma pauta, as pessoas, as condições de luz tudo isso e mais coisas nunca se repetem, uma atividade predominantemente masculina, não por natureza, por coincidências, não é fácil encontrar uma fotojornalista, e quando nos deparamos com elas ou melhor com resultado fotográfico delas é encantador o quanto é diferente seus olhares diante dos fatos, quanta leveza , quanta preocupação, quanta feminilidade no click, bacana isso, posso contar com os dedos da mão o número de fotojornalistas (a) que tive o prazer de fazer parte da equipe com elas ou paralelamente fotografar uma pauta, como vocês podem ver não foram tantas, torço para que esse quadro mude que apareçam outras, Silvana Rust, Taiz Mázzala, Jussara Peruzzi, Ana Celi,...   Vou postar algumas fotos de uma fotógrafa que só conhecia pelo trabalho nas capas do Jornal Folha da Manhã, diga-se de passagem uma personalidade fotográfica incrível, eu conseguia perceber quando passava de carro e olhava para uma banca de revista, que a foto era dela, não porque era melhores do que dos outros colegas, mas que tinha uma identidade própria, algo bem difícil de imprimir em nosso trabalho, nesta semana na posse do Reitor e Diretor do IFF, tive a oportunidade de conhece-la pessoalmente, trocamos algumas palavras e “Bingo” a pessoa dela é tão bacana quanto seu trabalho, lógico não pude deixar de perceber a sua empolgação com o trabalho fotográfico, que mexe com o brio de qualquer colega que esteja fotografando ao seu lado ( neste exemplo, rsrsr ( eu , Weligton Barbosa e Leandro Vicente), acredito que a empolgação seja o sucesso para todo fotojornalista ( fotógrafos), temos que criar uma relação de paixão com as pautas, só assim a coisa flui, e Mariana Ricci sabe deste segredo!!!!   Ela fotografa há cinco anos para jornais e revistas, possivelmente onde traçou toda relação de paixão com as pautas, com as pessoas que se deparava todos os dias, e com certeza esse amor lapidou o que existia de bruto em seu olhar, tornando-a sensível aos personagens incríveis que ela descobria com suas lentes!!!   MARIANA RICCI ”Na foto da senhora no canavial, a luz saindo por entre as folhas secas de cana me prendeu no lugar até obter aquele resultado. Já o menino ,transmitindo, amor, expôs a analogia de todos os dias com as crianças que não sabem muito bem o que a palavra amor que dizer de verdade. Esses e tantos outros homens, mulheres, adultos e crianças fazem com que minhas lentes sempre se posicionem para eles trazendo para fotografia o que nem sempre podemos ver a olho nu. O essencial é invisível aos olhos, mas perceptível por nós fotógrafos.”