TRABALHO GERA RIQUEZA SOCIAL
lucianaportinho 20/10/2011 11:49
 
    Deixo abaixo comentário que recebemos de um leitor. Expressa opinião de uma parte relevante da sociedade de Campos. Em que pesem todos os preconceitos: passam-se os séculos e ainda não descobriram outra formulação diferente da de Marx: aquilo que gera riqueza na sociedade é o trabalho, tudo deriva dele.  Só com ele acumulamos excedente materiais e intelectuais. Talvez tenhamos vividos décadas na ilusão da opulência aparente. Voltemos à realidade das leis econômicas então. Chega de prosopopéia. luciana portinho _________________________________________________________________________________________________ Luciana: Acompanhei todos os debates sobre o fatídico PLS 448/2011, sobre a questão dos Royalties. Só pela condução dos debates de ontem, mesmo sabendo que as discussões presseguiriam no dia seguinte, fui dormir com o coração pesado. E qual é o meu sentimento em relação a isto tudo? O Senador Vital do Rêgo (PMDB-PB)relator do substitutivo, estava muito bem preparado! Não estou dizendo que os dados por ele apresentados estavam corretos, e provavelmente não estão. De um lado, os senadores interessados, pelo fato natural de que seus estados não tinham participação nos royalties. Em todos os momentos, os líderes e representantes do Governo já votavam antecipadamente o NÃO! Estaria omitindo e sendo desonesto, se não destacasse o enorme esforço feito pelo Senador Lindberg. Este sim, com dados atualizados e respaldados por estudos da própria Petrobrás, que apontavam uma divergência gritante entre os 79 bilhões inventados pelo Senador Vital do Rêgo e os 59 bilhões que a planilha da Petrobrás demonstrava, a meu ver, o único confiável. Ou seja, os Senadores aprovaram e venceram, com prejuízo violento contra o Estado do Rio e Estado do Espírito Santo. Também lutaram com veemência contra este “furto qualificado” contra os dois estados, o veterano Senador Francisco Dornelles, Senador Crivella, Senador Ricardo Ferraço, e Senador Wagner Malta. Todos eles, tomando por base os relatórios do Senador Lindbegh e do Dornelles, sendo que ambos, apresentaram propostas mais justas, factíveis, mas que foram todas elas rejeitadas pela maioria. Apenas 6 ou 7 Senadores, contra todo o resto! Agora, vai para a Câmara dos Deputados. Uma nova luta, mas já podemos prever os resultados, por razões óbvias. Muitos deles se reelegerão, tanto quanto os senadores “Salvadores da Pátria” de seus Estados. Em resumo: Se tivéssemos lideranças políticas que se comportassem com menos estardalhaços, se tivéssemos representantes que se portassem com mais dignidade e elegância, onde não pairasse dúvidas sobre suas idoneidades, talvez tivéssemos melhores chances. Depois da votação da Câmara, sabemos, volta ao Senado, para a consolidação do PLS 448/2011. No exato momento em que a nossa região começa a tomar fôlego e coloca um pé dentro de um progresso real, temos toda esta “tsunami” contra o primeiro indício real de um desenvolvimento verdadeiro para a nossa região! Sim, resta como “último suspiro”, as demandas que surgirão através do STF. Mas, o rolo compressor já veio, através do Senado Federal e prosseguirá através da Câmara dos Deputados. O STF não está imune à pressão, e nem sempre o que prega a Constituição é tão “pétrea” como afirmam. Posso estar enganado, mas acho que já perdemos “o bonde da história”. A minha esperança, é que mesmo assim, o nosso município recupere gradativamente a receita perdida. Através dos empreendimentos que já surgem na região, através dos investimentos no Porto do Açu, tanto para São João da Barra quanto para Campos. Talvez seja por aí, que vejamos surgir um novo tipo de político, que tenha como meta o desenvolvimento, o crescimento, o comprometimento com a causa pública, não para oferecer migalhas! Quem sabe, o “mote” do novo político, seja o de não oferecer assistencialismos, ao contrário, mas de oferecer empregos e oportunidades de crescimento para o trabalhador, garantindo a este o progresso pessoal e de toda a sua família. Quando isso ocorrer, não haverá mais espaço para os políticos oportunistas de má-fé, os falastrões, e não haverá espaço para a corrupção e o mau uso do dinheiro público. É a minha esperança! Sávio Gomes

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