Caxinguelê:“A ONG 21 utilizava a estrutura da escola.”
Esdras
A revista Somos desse domingo, traz uma interessante entrevista como o professor Paulinho Caxinguelê, figura popular na política local e presidente da Sessão Sindical Campos dos Servidores do Instituto Federal Fluminense. Ele falou à equipe da Somos sobre o momento político que vivemos, royalties, Ongs e polêmicas no Instituto Federal Fluminense. Confira alguns trechos abaixo: “O prepotente, que acha que é o dono de tudo, que sabe tudo, é sempre incompetente” ...“A ONG 21 utilizava a estrutura da escola.” ...“A maioria dessas ONGs que tem aí, tem enrolo. Todas usando a estrutura do próprio poder público”... “Uma coisa interessante é que, a partir dos royalties do petróleo, em todas as cidades que são beneficiadas pelos royalties do petróleo, eu nunca vi tanto show. Eu não sou contra show, não. Eu acho que tem que colocar arte na rua. Eu acho que o povo tem que ter acesso à arte. Mas não assim.” “O candidato, diretor da escola, foi candidato a deputado e todo mundo sabia que a estrutura da escola foi utilizada.” “Eu não sou contra você, amanhã, querer disputar um cargo público. Acho que é um direito de qualquer um disputar um cargo. Se você quer ser candidato a deputado, vereador, qualquer um. É um direito. Se você faz um bom trabalho dentro da escola, eu acho que você tem o direito... Se você tem alguma ambição, alguma vontade de servir pela via política, você pode... Agora, não você usar aquela estrutura da escola para fazer isso. Estrutura pública é que estou dizendo. Se a estrutura é sua, se a escola é sua, se você é o dono da escola... Mas a estrutura é pública, é dinheiro público! E o dinheiro público é feito para você dotar a escola de laboratórios etc, você dar transparência. Entendeu?” “Esse candidato que foi diretor, que tentou sair numa terceira via... Primeiro, o presidente do PT na época, que era o Diniz, deu uma declaração na Folha da Manhã sobre o ex-diretor, que queria ser candidato pela terceira via: “será que estava preocupado com a construção do PT? O candidato deveria, primeiro, sair candidato a vereador... Aí sim ele ia ajudar a construir o partido”. Mas não chegar e querer vir de cima. O partido já tinha uma decisão. E aí foi uma candidatura que não foi à frente e morreu no nascedouro. Mas tentou várias vezes. Era o sonho dele. Não tem aquele “vale o quanto pesa”? Ele sempre achou que valia mais do que pesava.”
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