Já a greve dos bancários já virou até tradição. Quando vai chegando próximo de setembro e outubro, lá vem greve. É quase que uma segunda férias para alguns. As reinvidicações normalmente passam também por aumentos de salário acima da inflação e por protestos contra a diminuição do efetivo nas agências bancárias.
É certo que os banqueiros lucram demais no Brasil e tem muita margem para pagar melhor o seu funcionalismo. Mas aqui também cabe o mesmo raciocínio. São greves longas, em serviços essenciais. Geram antipatia da população, que é muito prejudicada.
Aposentados ficam a mercê da greve. Os mais idosos são os que mais sofrem, pois, em tese, tem maior dificuldade de acesso à tecnologia, ficando impossibilitados de fazer as suas operações bancárias, recebimentos, pagamento de conta, etc...
Empresas em geral se viram bem, com a tecnologia e com a ajuda de gerentes que não querem perder os seus clientes. A tecnologia hoje facilita tudo, tornando cada vez mais desnecessário ir à agência bancária. Esta automação é um movimento de mudança que não tem mais volta, com ou sem greve.
Greves deste tipo somente fazem os que ainda não usufruem da tecnologia para facilitar a sua vida em pagamentos e transferências bancárias a buscarem esta alternativa, tornando menor a sua presença nas agências bancárias.
Elas acabam precipitando a busca dos clientes pela automação do serviço, gerando menos demanda ainda nas agências bancárias, que assim acabarão tendo o seu efetivo ainda mais reduzido.