GUTENBERG
lucianaportinho 10/09/2011 16:32
GUTENBERG luciana portinho Se nos dias de hoje lemos, tudo o que podemos ler, cada qual com seu livro, revista ou jornal nas mãos, devemos a Gutenberg. Sua contribuição à sociedade foi gigantesca. Não por acaso foi considerado o homem mais importante do milênio pela revista Time-Life em 1997. Johannes Geinsfleisch zur Laden zum Gutenberg, João Gutenberg, nasceu em 1398 no que hoje é a Alemanha (Mainz). Ourives, dominava a fundição de moldes em ouro e prata. A ele atribui-se a denominada Revolução da Imprensa, com a criação do tipo móvel, prensa móvel em ligas de chumbo e zinco e, ainda por cima, reutilizável. Data do invento a impressão do primeiro livro, um exemplar da Bíblia. Até então os livros eram manuscritos, raros; acesso aos mesmos só nos mosteiros e aos muito ricos. Com a possibilidade de reprodução, mais exemplares de uma mesma obra, o conhecimento se expandiu pela Europa tornando possível a leitura individual. Com a imprensa há uma difusão de idéias; a alfabetização tornou-se vital ao ser humano com a proliferação quantitativa do saber. [caption id="attachment_1727" align="aligncenter" width="298" caption="Ft. Luciana Portinho"][/caption] Hoje, O Globo, no Caderno de Economia, página 38, nos traz a recentíssima constatação -  em escavações de maio e junho passados - de que sim, Gutenberg é o pai da moderna tipografia, mas não com paternidade exclusiva. Antes dele, coisa de poucos anos, Gutenberg, em visita que fez a Aachen, tomou contato com moldes em cerâmica que já eram feitos em fornos de padarias! Uma década depois, em 1450, já com sua técnica (ligas e tintas) dera início à impressão de textos em livros. [caption id="" align="aligncenter" width="350" caption="Ft. Google"][/caption]

 

Gutenberg com seu genial invento (impressão da Bíblia) abriu as portas à reforma protestante bem como a um dos mais ricos períodos da história do conhecimento e das artes, o Renascimento. Agora estamos aqui nos comunicando sem nem mesmo mais a necessidade do papel impresso. Na inexistência daquela genial invenção, bem lá de trás, a história teria sido outra. Qual seria? Impossível saber. Nada o ser humano conquistou que não fosse por um processo constante de acumulação e de democratização do conhecimento. Mas o que teríamos sido sem o livro?!

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