COMPENSAÇÃO DE 1% É IRRISÓRIA.
lucianaportinho 18/08/2011 15:04
Leio hoje na Folha da Manhã, página 9, matéria sobre a licença prévia da Ternium. Espera-se a expedição em não mais do que 10 dias. Trata-se da siderúrgica que se instalará no AÇU. A Ternium é fruto de um empreendimento internacional, a Techint, cuja raiz é ítalo-argentina. [caption id="" align="aligncenter" width="420" caption="Ft.topassada.com"][/caption]

 

A previsão é de que no decorrer de 14 anos serão investidos soma expressiva, algo em torno de R$12 bilhões. Divulgaram a contratação de até 18 mil trabalhadores, durante a obra e 11.075 quando já em operação. Assim até 2020, o Rio de Janeiro atingirá o topo no ranking da produção siderúrgica do país, pois dobrará sua atual capacidade,  14,77 milhões de toneladas aço por ano. Até aí, Inês é morta. Desse montante todo, R$12 bilhões, à empresa coube a bagatela de 1%, R$ 110 milhões, como compensação sócio-ambiental na região. O que é anunciado pelo Secretário de Estado do Ambiente, Sr. Carlos Minc, sinceramente, pelo impacto que causará e pelo capital investido, me parece irrisório. Há de haver um parâmetro internacional (sim, pois é um investimento internacional) exigido em contrapartidas para operações desta monta e natureza. LP    

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