- Premiado diretor de fotografia, trabalhou com grandes nomes do cinema nacional, como Glauber Rocha (Jorge Amado no cinema) e Nelson Pereira dos Santos (Cinema de lágrimas). Estabeleceu uma parceria mais constante com o cineasta Walter Salles, com quem trabalhou em vários filmes. Começou no cinema trabalhando em filmes de seu irmão, o documentarista Vladimir Carvalho, e como assistente dos diretores de fotografia José Medeiros, Dib Lutfi e Fernando Duarte. Fez também novelas e minisséries para TV. Entre os mais de 40 prêmios que já recebeu, destacam-se os troféus em festivais internacionais voltados para fotografia, como o CameraImage, na Polônia, em que recebeu o Golden Frog por Central do Brasil, e o Festival da Macedônia, onde recebeu a Câmera de Prata por Terra estrangeira e duas Câmeras de Ouro, por Central do Brasil e Lavoura arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho. Por este filme recebeu ainda os troféus de melhor fotografia nos festivais de Cartagena e Havana, o prêmio da Associação Brasileira de Cinematografia (ABC) e o Grande Prêmio BR do Cinema Brasileiro. Na televisão, dirigiu alguns episódios da série Carandiru – outras histórias (2005), para a Rede Globo.
Diretor de fotografia
- Febre do rato (2011), de Claudio Assis. Prêmio de melhor fotografia no Festival de Paulínia 2011.
- Sonhos Roubados (2009), de Sandra Werneck
- 23 anos em sete segundos: o fim do jejum do Corinthians (2009), de Di Moretti
- A Erva do rato (2008), de Julio Bressane
- Chega de saudade (2007), de Laiz Bodanzky
- Cleópatra (2007), de Julio Bressane. Prêmio de melhor fotografia no Festival de Cinema de Brasília.
- O céu de Suely (2006), de Karim Aïnouz
- O baixio das bestas (2006), de Cláudio Assis
- Eu me lembro (2005), de Edgar Navarro
- Crime delicado (2005), de Beto Brant. Prêmio de melhor fotografia no 10º Festival de Miami.
- Veneno da madrugada (2005), Ruy Guerra. Prêmio de melhor fotografia no Festival de Brasília.
- A máquina (2005), de João Falcão
- Entreatos (2004), de João Moreira Salles
- Cazuza – O tempo não pára (2004), de Sandra Werneck e Walter Carvalho
- Carandiru (2003), de Hector Babenco
- Filme de amor (2003), de Júlio Bressane
- Madame Satã (2002), de Karim Aïnouz
- Amarelo manga (2002), de Cláudio Assis
- Lavoura arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho. Prêmio de melhor fotografia nos festivais de Cartagena e Havana. Prêmio da Associação Brasileira de Cinematografia (ABC) e o Grande Prêmio Brasil do Cinema Brasileiro.
- Amores possíveis (2001), de Sandra Werneck
- Abril despedaçado (2001), de Walter Salles
- O primeiro dia (2000), de Walter Salles
- Villa-Lobos, uma vida de paixão (1999), de Zelito Viana
- Notícias de uma guerra particular (1999), de João Moreira Salles e Kátia Lund
- Central do Brasil (1998), de Walter Salles
- Pequeno dicionário amoroso (1997), de Sandra Werneck
- Cinema de lágrimas (1995), de Nelson Pereira dos Santos
- Terra estrangeira (1995), de Walter Salles
- Socorro Nobre (1995), de Walter Salles
- Krajcberg, o poeta dos vestígios (1987), de Walter Salles
- Jorge Amado no cinema (1979), de Glauber Rocha Diretor
- Raul – O início, o fim e o maio (em finalização)
- Budapeste (2009)
- Moacir arte bruta (2005)
- Cazuza – O tempo não pára (2004)
- Lunário perpétuo (2003)
- Janela da alma (2002). Codirigido com João Jardim.