SJB: vereadores governistas chamam Gersinho de covarde e desumano
Esdras

 

[caption id="attachment_2008" align="aligncenter" width="755" caption="As sessões as Câmara de SJB se tornaram um caso de polícia"][/caption]

Diante da continuação do impasse que sistemeticamente impede as votações na Câmara Municipal de São João da Barra, os vereadores da bancada de apoio ao governo divulgaram nota oficial em protesto contra as atitudes dos veredores de oposição. Leia a nota abaixo na íntegra:

NOTA OFICIAL :

ASSESSORIA DE IMPRENSA Vereadores: Alexandre Rosa | Aluisio Siqueira | Jonas de Oliveira | Amaro Élio de Souza Ribeiro | Carlos Alberto Alves Maia 21 de julho de 2011 Presidente Gerson Crispim age com covardia e desumanidade O presidente da Câmara de São João da Barra, Gerson Crispim (Gersinho), sequer se comoveu com o plenário lotado de trabalhadores na sessão desta noite. Centenas de pessoas se aglomeraram dentro da Casa de Leis e na frente do prédio pedindo que seja resolvida a questão dos serviços públicos e consequentemente de centenas de empregos que serão extintos, atravancados pela intransigência dos vereadores do G-4, o grupo de oposição ao governo municipal: Antônio Mariano (Camarão), Kaká, Gersinho e Franquis. Gersinho pautou para a Ordem do Dia apenas a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO/2012), deixando de fora o projeto de lei 006/2011 que concede ao executivo autorização para remanejamento de até 50% do orçamento, o projeto de lei 008/2011, que trata do aumento salarial de 7% para os servidores públicos municipais concedido pela prefeita Carla Machado, e o projeto de lei 009/2011, que trata da suplementação para pagamento do reajuste salarial. Vale ressaltar que os projetos já foram lidos no final do mês de maio e, portanto, estão há mais de 30 dias na Câmara. Mesmo com forte policiamento, Gersinho encerrou a sessão minutos depois de aberta simplesmente por achar que havia tumulto. Em uma reunião prévia entre os noves vereadores na tarde desta quinta-feira, 21, a prefeita Carla Machado, por meio de sua base governista, disse que estava disposta a reduzir o percentual de remanejamento para 25%, sinalizando novamente com uma possibilidade de entendimento entre os poderes Executivo e Legislativo, em prol da população, já que trabalhadores e diversos serviços estariam sendo comprometidos, inclusive acarretando demissão de chefes de famílias. De forma intransigente e irredutível, os vereadores de oposição não aceitaram a proposta. “Nós vamos segurar ao máximo, até onde pudermos”, frisou o vereador Antônio Mariano (Camarão). Segundo o vereador Aluizio Siqueira, além de a prefeita ter que diminuir em 80% o atendimento à comunidade no serviço de abastecimento de água potável aos moradores do Quinto Distrito, haverá necessidade em reduzir 70% o contrato de limpeza urbana, conservação de estradas, entre outros serviços, o que levou a empresa União Norte a dar aviso prévio a 409 funcionários. Agora pela primeira vez em seis anos e meio, a Prefeitura não vai poder pagar em dia a todos os funcionários. “Tudo isso por causa de uma oposição radical e uma minoria com complexo de maioria, já que eles representam apenas quatro dos nove vereadores que compõem o legislativo. Isso é uma falta de comprometimento com a população de nosso Município que está repudiado essa atitude do G4”, afirma o vereador. Os servidores municipais da Secretaria de Promoção Social e do Gabinete poderão não receber os salários deste mês porque o presidente da Câmara, Gersinho, insiste em descumprir a Lei Orgânica, não colocando os projetos de lei encaminhados pelo Executivo em pauta para apreciação por todos os vereadores. Com isso o presidente do Legislativo pratica crime de prevaricação ao deixar de praticar “atos de ofício”, conforme denúncia do vice-presidente da Câmara, vereador Alexandre Rosa. [caption id="attachment_2010" align="aligncenter" width="755" caption="Kaká e Gersinho, novamente na abortada, sesão de quinta-feira"][/caption] “Enquanto presidente, nunca deixei de colocar em votação projeto de lei encaminhado pela prefeita, principalmente aqueles nos quais eram solicitados em regime de urgência, que de acordo com a Lei Orgânica devem ser votados em até 30 dias. Hoje, infelizmente, nem mesmo o Regimento Interno é respeitado e o presidente só atende aos vereadores Kaká, Franquis e Camarão, que são oposição ao atual governo. Estão tirando o direito e a obrigação nossa, dos cinco vereadores, de apreciamos  e votarmos as matérias enviadas à Câmara. Em seu segundo mandato, o vereador Jonas de Oliveira, e o vereador Caputi, em seu terceiro mandato, afirmam que “nunca viram isso acontecer”. “Esse comportamento é absurdo por parte de um presidente, ferindo o principio da democracia, de respeitar a vontade da maioria. Isso tudo está acontecendo, por interesses diferentes daqueles que devemos respeitar e defender, que é o interesse público e o bem comum. Isso é uma ditadura, o presidente está fazendo o que bem entende e isso é inconcebível. Eles têm que deixar a política partidária para o palanque e aqui, na Câmara, fazer pelo povo”, defendem. O Blog coloca espaço à disposição do Presidente da Câmara Municipal de São João da Barra, vereador Gersin Crispim, para dar a sua versão dos fatos.
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