Terceirizados da Petrobras reivindicam melhores condições e salários
Christiano 10/06/2011 00:41

Uma paralisação na última semana de maio foi a maneira dos funcionários das empresas contratadas pela Petrobras protestarem sobre as suas condições de trabalho e reivindicarem melhorias e maior reajuste salarial. A greve não encontrou grande eco na imprensa, mas foi noticiada por alguns sites.

Entre eles, o do Sindipetro NF, que abrange somente os funcionários da Petrobras no Norte Fluminense. Apesar disto, o Sindipetro NF apoiou o movimento dos terceirizados. No seu site, o sindicato publicou duas notas noticiando a paralisação, manifestando publicamente o seu apoio. Confira aqui e aqui.

Segundo uma fonte, são aproximadamente 150.000 trabalhadores terceirizados, de empresas contratadas pela Petrobras, na Bacia de Campos. Uma mão de obra cerca de três vezes maior do que os funcionários com vínculo direto com a Petrobras, em uma clara constatação que a empresa brasileira terceiriza além da conta.

A diferença de benefícios e remuneração entre funcionários Petrobras e terceirizados é grande, levando a insatisfações que geram movimentos como este, que, aliás, vem sendo apoiado pelos próprios funcionários Petrobras.

A paralisação ocorreu nos dias 27 e 28 de maio. O movimento vem ganhando força e alcançou a Internet. Recentemente foi criado o blog Movimento Enchova, com abordagens sobre o assunto. Nele, há a convocação de uma reunião no dia 14 de junho, no Tênis Clube de Macaé (confira aqui). O último post tem o sugestivo título de Jirau também é aqui.

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    Christiano Abreu Barbosa

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