Campos tem topografia própria à retirada da cana sem queima e mecanizada. Em São Paulo, há mais de 20 anos foi extirpada esta prática danosa à saúde humana e devastadora da natureza. Aqui, todos ignoraram a nova realidade exigida, jogaram para que nada mudasse. [caption id="" align="aligncenter" width="298" caption="Ft. Google"][/caption]
Hoje, a CBN, noticia mais casos de exploração indevida da mão de obra na lavoura da cana de açúcar de Campos. Feio para Campos. Qual a justificativa racional e empresarial que esclareça da necessidade de 40 anos (as duas leis somadas) para adaptação a um simples método de retirada da cana de açúcar da terra?! Fui durante quinze anos uma pequena produtora rural, em São Fidélis, no ramo da pecuária de leite, atividade que muito amo. Entendo das dificuldades do setor agrícola, aqui, agravado pelo desprezo sumário por parte da PMCG; basta ver o orçamento anual destinado à Secretaria Municipal de Agricultura, pífio. Mas nada pode justificar a indolência das lideranças econômicas locais em resistir ao avanço e a se enquadrar em normas que não degradem a vida humana e a natureza. Luciana Portinho