Cabral vem ou não vem? Façam as suas apostas
Esdras 29/06/2011 12:56
  [caption id="attachment_1758" align="aligncenter" width="756" caption="Um triângulo de incertezas no ar: o quase ex-reitor Almy Jr, o quase reitor Silvério Freitas e o, vem ou não vem?, governador Sérgio Cabral"][/caption] Vem não Vem Afinal, Cabral, depois de exigir duas alterações na agenda da Sessão Solene do Conselho Universitário para posse no novo reitor da Uenf , “por solicitação do Cerimonial do Palácio do Governo do Estado do Rio de Janeiro”, definida para às 16h de hoje, vem ou não vem? Está formada uma bolsa de apostas A turma do “Não Vem” está ganhando de goleada. Afinal, que motivos teria Cabral para se expor a um vôo de helicóptero e a múltiplas manifestações em uma fase tão, digamos..., “sensível”, do seu governo? Por outro lado, a turma do “Vem” ainda aponta a forte possibilidade de ser apenas uma manobra diversionista, uma cortina de fumaça. Mas, fazendo justiça à Cabral, ele não pode ser chamado nem de covarde e nem, muito menos, de bobo... Novo Reitor Quem sai ganhando nessa história toda, é o novo reitor professor Silvério de Paiva Freitas que, assim, viu ser antecipada a sua oportunidade de trazer novos tempos à Uenf. Vamos torcer para que não a desperdice, pois a reciclagem de nomes da turbulenta gestão anterior potencializa as incertezas quanto à sua real determinação em implantar indispensáveis mudanças substanciais que possam trazer a Universidade Estadual do Norte Fluminense de volta ao rumo traçado por Darcy Ribeiro. Ex-Reitor Em entrevista à Folha, o quase ex-reitor Almy Jr. confirmou o que esse blog havia adiantado (AQUI) sobre as conversações em andamento para que ele assuma a presidência da Fenorte, “houve uma conversa, mas ainda é necessário saber se a Fenorte faz parte da Uenf ou se ela será uma agência independente da universidade que tratará do desenvolvimento do Norte Fluminense.” Ou seja, se for independente interessa muito mais. É o que se pode chamar de “mamão com açúcar”. Como funcionário do estado, ele pode ser cedido para a função e, com autonomia no cargo, seria bem mais útil ao padrinho, o deputado estadual Roberto Henriques. Amanhã tem reunião no gabinete do deputado, no Rio, mas última palavra é de Cabral.

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