PÁSSARO LIVRE...
bethlandim 29/06/2011 22:24

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Trago um  exemplo de vida que teria todas as circunstâncias contrárias e adversas para que vivenciassem alguma perspectiva de terem uma vida normal e feliz, mas conseguiram. Por que será?

O que levou essa pessoa a superar o sofrimento?  Rick é o mais velho dos três filhos de Dick Hoyt. Durante o parto, o cordão umbilical se enrolou no pescoço. Faltou oxigenação no cérebro, provocando danos irreversíveis. Rick não pode falar ou controlar os movimentos de seus braços e pernas. Parecia condenado. Os médicos disseram: ‘Livre-se dele. É melhor interná-lo. Ele vai ser um vegetal o resto da vida’. Os pais choraram, mas decidiram tratá-lo como uma criança normal..

Rick sempre teve amor, mas ninguém sabia até que ponto ele conseguia absorver e entender o que se passava a sua volta. A escola achava que ele não tinha capacidade de aprender. Os médicos também. Um dia os médicos contaram uma piada, e Rick caiu na gargalhada. Eles, então, disseram que talvez haja algo aí dentro. Cientistas desenvolveram um sistema de comunicação para Rick. Com o movimento lateral da cabeça, ele poderia escolher letras que passavam pela tela e, assim, lentamente, escrever palavras. “Ele tinha 12 anos, e todo mundo estava apostando quais seriam as primeiras palavras da vida dele. Seriam ‘Oi, pai!’ ou ‘Oi, mãe!’?. Que nada! Ele disse: ‘Go, Bruins’, uma frase de incentivo ao Boston Bruins, time de hóquei”. Rick participava de tudo. E foi assim que surgiu a idéia de correr.

“Um colega da escola sofreu acidente e ficou paralítico. Foi organizada uma corrida para arrecadar dinheiro para o tratamento. E Rick, através do computador, pediu: ‘Eu tenho que fazer algo por ele. Tenho que mostrar para ele que a vida continua, mesmo que ele esteja paralisado. Eu quero participar da corrida”. O pai de 40 anos e não era um atleta, topou o desafio de correr com Rick. Eles deram a largada no meio da galera, e todo mundo achou que eles só iam até a primeira curva e iam voltar. Mas eles fizeram a prova inteirinha, chegando quase em último, mas não em último. Ao cruzarem a linha de chegada, Rick tinha o maior sorriso que você já viu. E quando chegamos em casa, ele disse, através do computador: ‘Pai, durante a corrida, eu sinto como se minha deficiência desaparecesse’. Ele se chamou de ‘pássaro livre’, porque então estava livre para correr e competir com todo mundo”. Dick começou a treinar, e eles resolveram participar de outras provas. Desde 1980, foram seis edições de Iron Man, 66 maratonas e competições de diversos tipos. Pai e filho completaram 975 provas juntos. Jamais abandonaram uma sequer e nunca chegaram em último lugar. Eles têm orgulho de dizer: “Chegamos perto do último, mas nunca em último”. Sempre com o mesmo final apoteótico: público comovido, braços abertos e aquele mesmo sorriso enorme na linha de chegada. Atualmente, Rick tem 46 anos. Com o movimento da cabeça, escreve no computador frases que serão faladas por um sintetizador de voz. É um homem bem-humorado. “As pessoas, às vezes, ficam olhando para mim. Eu espero que seja porque eu estou muito bonito”, brinca. Rick formou-se em educação especial na Universidade de Boston. Hoje ele não mora mais com o pai. Mora sozinho, com a ajuda de pessoas contratadas para dar assistência. E se você fica dois minutos com Rick, jamais vai esquecer o seu sorriso. “Ele é muito, muito, muito feliz. Provavelmente, mais feliz do que 95% da população”, afirma o pai, Dick Hoyt, que escreveu um livro e criou uma fundação para ajudar outras pessoas com paralisia cerebral.

Então, como constatamos, tudo depende da maneira como vemos os problemas e principalmente da forma como encaramos os desafios.

Não desistamos nunca de lutar. Não nos acomodemos com a dor. Façamos dela uma ponte para nosso crescimento...

não tenhamos culpa nunca  ...  e  então,  seremos  "pássaros livres "...

Amanhã veja o outro post que também traz um exemplo incrível de determinação.

Te espero aqui!

Com afeto

Beth Landim

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