Um ano da cassação de Rosinha
Suzy 27/05/2011 11:19
regHá exatamente um ano, o plenário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassava o mandato da prefeita Rosinha Garotinho. e a tornava inelegível por três anos, junto com seu marido Anthony Garotinho, além de comunicadores, por práticas "panfletárias" de um meio de comunicação. Relembre aqui. Apesar da notícia bombástica e a certeza que, em Campos, um raio cai até três vezes num mesmo lugar (antes de Rosinha, foi cassado Carlos Alberto Campista e Alexandre Mocaiber, afastado por decisão judicial), em princípio que era mais uma "bomba de efeito moral". Não foi. nahimEm junho, no julgamento dos embargos de declaração (recursos), o plenário definiu, também, pelo afastamento imediato da prefeita Relembre aqui. Em seu lugar assumiu o presidente da Câmara e seu cunhado, Nelson Nahim, que foi ua surpresa boa para os campistas. Mostrou um perfil conciliador, governou com os vereadores, homologou o concurso do PSF, soube deixar o cargo com elegância. Segundo as versões oficiais, a condenação sepultou o sonho de Garotinho de candidatar-se ao governo do Estado. Mas, ele conseguiu uma liminar e candidatou-se a deputado federal, sendo eleito o mais votado do Estado do Rio e o segundo mais do Brasil. Mais tarde, em 14 de dezembro, passada a pior parte da discussão em torno do Ficha Limpa (essa sim bomba de efeito moral), o Tribunal Superior Eleitoral julgou o recurso de Garotinho e o devolveu à primeira instância para reexame de provas (aqui). garotinhos1A decisão indicou o que viria a seguir: já com o calendario para eleição suplementar marcada para fevereiro de 2011em andamento, o ministro Marcelo Ribeiro, do TSE, determinou o retorno de Rosinha ao cargo (aqui), o que aconteceu em 16 de dezembro, mesmo dia da diplomação de Garotinho como federal e Clarissa, como deputada estadual.   Só para lembrar, também, no mesmo dia da cassação de Rosinha, o TRE condenou Arnaldo Vianna, Alexandre Mocaiber e outros políticos, por motivos semelhantes aos do grupo dos Garotinho. A condenação fez com que Mocaiber desistisse de sua candidatura (aqui) e Arnaldo não foi reeleito à Câmara Federal, embora tenha demonstrado força nas urnas, obtendo mais de 50 mil votos.

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    Suzy Monteiro

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