Oceanário de Lisboa
lucianaportinho 23/05/2011 18:31
Amigos, quando a Folha da Manhã honrosamente me convidou e eu, de muito bom grado aceitei o convite para manter este blog, assumi um compromisso de repartir o que penso e vivencio com vocês. A qualquer hora ou lugar, penso em vocês. Naquilo em que posso contribuir e acrescentar. É uma questão de lealdade a você leitor, razão de ser deste espaço virtual e real. [caption id="attachment_1539" align="aligncenter" width="397" caption="Ft. Luciana Portinho"][/caption]

Então. Hoje conheci um local espetacular. Longe de Campos; não inatingível. Estive num santuário da vida. Vida marinha. Esta que nos cerca e que de tão familiar, é por nós solenemente ignorada. Falo do Oceanário de Lisboa, Portugal. Construíram, lá no Parque das Nações, um espaço para louvar a vida de 97% de nosso planeta: a água nos oceanos.

 

[caption id="attachment_1540" align="aligncenter" width="397" caption="Ft. Luciana Portinho"] Ft. Luciana Portinho
Vocês podem ver e tirar suas próprias conclusões. Arquitetura ampla, moderna, espaços vazios e água presente em suas formas, movimentos, profundezas e ambientes. Doce, salobra e salgada. Água! Fonte de toda a vida
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Neste Oceanário, presentes estão o nosso Atlântico, o Pacífico, o Índico, o Antártico e o Ártico. Em cada um destes espaços é criado uma atmosfera que lhes é própria. Seja nos seres marinhos, no trinar das aves, no cantar dos pássaros, vegetação, umidade, ou atmosfera. Perfeito! Fantástico! Há que reconhecer o esmero com que foi feito e é mantido este espaço. Vive cheio. Visitação sempre aberta. Vale e muito a visita.

[caption id="" align="aligncenter" width="350" caption="Ft. Google"][/caption]

E nele, nos deixamos levar em pensamentos sobre o ondular da vida marinha que tanto se adaptou ao chacoalhar das águas. Observar as lontras marinhas. Se deslocam com tal destreza e suavidade. Giram no seu próprio eixo, deslizam para frente e para trás, charmosas se exibem com seu pelo, o mais espesso do mundo animal. Possuem cinco nadadeiras, cinco sim, pois seu rabo é também uma poderosa nadadeira e leme. Plenamente adaptadas e comilonas. Comem por dia 1/3 de seu peso para se manterem aquecidas.

[caption id="" align="aligncenter" width="400" caption="Ft. Google"][/caption]

 

Passeio pelo habitat dos peixes-chatos. Estes bichos espertíssimos, que se confundem com o fundo do mar. Empanados que estão na areia. Quietos ficam, olhos lado a lado.

Lá, como se estivéssemos no fundo dos oceanos, admiramos tanta existência e profusão de  formas distintas das nossas. Passam as arraias.... grandes...negras,  me fazem lembrar morcegos....com seus dois olhos diminutos e suas nadadeiras que se assemelham às asas....e são belas.

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Os cardumes, aos nossos olhos, passam prateados como nuvens, pontilhados deslumbrantes. Descobrimos que o mar é sonoro! Colorido em suas medusas tropicais. Cogumelos atômicos de vida azul.  Colônias verdes, rosas, violetas e lilás nos invertrebados marinhos.

E o que esta obra quer nos mostrar?!  Nada; nadinha além de que a conservação dos oceanos só se dará através da mudança de nossos padrões de comportamento. O Oceano é Patrimônio Natural, precisamos conhecê-lo. Sem ele não viveremos!

Luciana Portinho

 

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