Assim não queremos.
lucianaportinho 08/04/2011 12:53
‘Brasil aprende o horror’, é como hoje a Folha da Manhã abre chamada de capa. Não vou me alongar sobre o episódio dramático ocorrido em Realengo, bairro tradicional da zona oeste da capital. A morte sempre é a morte. Quando ganha contornos coletivos promove dramas potencializados. Perdas inesperadas de moços e moças, em toda sua jovialidade. Vidas que se apagam por ato de força. Estupidez humana, insana, psicótica. O que mais me causa apreensão é o modo da violência praticada por este assassino em série, ele também um moço de Realengo. Esta manifestação da loucura acaba de ser revivida no Brasil por este infeliz. Fato até recorrente nos EUA; nação que apesar de trazer a bandeira da democracia como um valor intrínseco à sua formação histórica, paradoxalmente, ainda hoje, ultra-violenta. Fato, em nossa nacionalidade brasileira, até ontem, alheio. Choques são bárbaros, no entanto, na memória coletiva acabam se dissipando. Preocupante, é ter sido praticado no Brasil. Expõe o quanto nossa sociedade e nossos valores estão adoecidos. Quanto ao Wellington Menezes de Oliveira, protagonista da triste história, causador de toda a desgraça, o mínimo que poderia ter feito foi seu suicídio. Saiu de costas. Luciana Portinho

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