Júlio: “Esses tiros que deram no Breno estão doendo em mim”
Esdras
A tentativa de homicídio contra o empresário e odontólogo Breno Romano Almeida causou forte comoção à sociedade campista. Breno, proprietário do restaurante Speciale, estava dirigindo um Fiat Punto cor prata na Avenida Conselheiro Otaviano, em direção a sua casa, quando seu carro foi alvejado por pelo menos quatro tiros, sendo atingido por três deles, um no rosto, um no ombro e outro na axila. Mesmo ferido, Breno ainda conseguiu dirigir o seu carro por cerca de três quarteirões de distância, até a Beira Valão, onde colidiu contra um tapume e foi socorrido por policiais que, ao ver o seu carro passar em baixa velocidade, haviam voltado para conferir o que se passava e o encaminharam para o a emergência do Hospital Ferreira Machado, onde recebeu os primeiros socorros, sendo posteriormente transferido para o Hospital da Unimed Campos onde, após passar vários dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), já foi transferido para um quarto e, segundo informou a família à equipe da Somos, seu estado de saúde é estável. Investigação No caso de Breno, inicialmente, os policiais trabalham com duas linhas de investigação: assalto ou crime encomendado. Após a notícia da tentativa de homicídio contra o empresário, surgiram vários rumores, como assalto frustrado, uma possível vingança de ex-funcionários e até desentendimento com clientes. No entanto, segundo funcionários do Speciale declararam à equipe da Somos, o empresário tem bom relacionamento com os empregados e eles não têm conhecimento de que Breno tenha tido qualquer desentendimento com clientes. Além dessas, uma terceira hipótese também tomou conta da cidade. Durante a semana, fortes boatos lançavam suspeitas sobre o seu sócio no restaurante Speciale, o empresário Júlio César Gonçalves. Procurado por nossa equipe, Júlio prontificou-se imediatamente a dar qualquer esclarecimento solicitado. Júlio - Sócio de Breno - dá entrevista à Somos e nega envolvimento Em entrevista exclusiva à Somos, na edição que circula nesse domingo, Júlio nega veementemente que tenha tido qualquer participação no atentado. Segundo o empresário, os boatos surgiram porque ele e Breno teriam eventuais discussões como sócios, mas, de acordo com seu relato, nada que motivasse uma tentativa de homicídio. Júlio disse que quando for possível se encontrar com Breno vai querer dar um abraço nele e pedir desculpas pelas brigas que já tiveram. “Eu tenho que tocar a minha vida, mas eu tenho que esperar ficar comprovado o que tiver e cada um julgar o que tiver que julgar. Por mais que você esteja tranquilo, que saiba que não há nada a provar, você sabe que vai chegar a você, vai respingar”. Leia alguns trechos da entrevista exclusiva: Somos Assim: E o negócio do Breno? Júlio César Gonçalves: Taí, tá andando... A gente está esperando para ver o que vai dar... S.A.: Ainda não vieram em cima de você não? Júlio: Ainda não, mas eu estou esperando que venham. Breno, eu não acredito que tenha inimigos. Eu acho que sou a única pessoa que já teve motivos para discordar dele, mas por trabalho. É como casamento. Eu também não concordo com tudo com minha mulher. S.A.: Mas vocês nunca brigaram feio? Júlio: Muito pelo contrário. Uns dois dias antes de acontecer isso, foi até ele que me procurou: “pô, Júlio, a gente vai sentar, vamos ver se a gente resolve esse problema aí, essa situação...” S.A.: Mas como começou o problema? Júlio: Eu não gostava muito do jeito dele decidir as coisas, sozinho, numa sociedade, a gente tem que conversar. Breno tem esta postura de fazer e acabou. Pega e faz. S.A.: Ele propôs comprar a sua parte? Júlio: Logo no começo. Logo que a gente inaugurou, ele me procurou e falou: “Quer vender a sua parte? Você não está fazendo nada lá mesmo...”. Respondi que nós temos gerente lá, pagamos três mil reais. Não tenho que trabalhar para ele. Eu tenho outro negócio, não tenho que ficar preso. Somos Assim: Está circulando uma forte boataria na cidade de que a tentativa de homicídio contra o Breno teria sido uma coisa que partiu de você. Júlio: Eu percebo que eles (a família) estão me hostilizando um pouco, não estão me dando muita ideia. Alguns dizem que o apartamento (no hospital) não está recebendo visitas. S.A.: A polícia não está revelando nada porque diz que vai atrapalhar as investigações, mas em todas as declarações que a gente vê nos jornais eles dizem que existem duas linhas: ou foi um assalto ou foi um crime encomendado. Júlio: Eu falei com minha esposa que esses tiros que deram no Breno estão doendo em mim. Eu sinto que as pessoas me olham atravessado. Leia entrevista completa na Somos desse domingo - Saiba mais AQUI
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