Cemitério do Poeta.
lucianaportinho 03/02/2011 12:45
Então, poetas também morrem. Os céus deveriam poupá-los para nossa completude, mas não. Como nós, poetas são mortais. Ao menos, então que restem em tão lindo e plácido pátio como o deste pequeno cemitério. [caption id="attachment_774" align="aligncenter" width="395" caption="Ft. Luciana Portinho"][/caption]

Agregado aos fundos da Capela de São João Batista, construída no início no século XVII, em cima de um rochedo. Ao subir os degraus daquela escadaria, ninguém pode supor que lá, projetado por sobre as águas do oceano se esconda tão vasta beleza. Para onde os olhos possam alcançar é água, água e mais água. Entrada em agitação do mar, saída de fininho do rio São João. [caption id="attachment_775" align="aligncenter" width="410" caption="Ft. Luciana Portinho"][/caption]

Todo caiado de branco, com suas lápides ostentando as quantas famílias que na vida de Barra de São João, fizeram sua história. No meio, imponente, um Cruzeiro entalhado. [caption id="attachment_778" align="aligncenter" width="298" caption="Ft. Luciana Portinho"][/caption]

A atmosfera do lugar é mansa, bem doce. Afinal, por lá, dorme um poeta. Um jovem poeta de 29 anos. Casimiro de Abreu. Sua sepultura é branca, singela como a de um anjo. Nos quatro cantos, pombas de porcelana anunciam a paz. Fica a nossa homenagem. [caption id="attachment_779" align="aligncenter" width="430" caption="Ft. Luciana Portinho"][/caption] Partimos para outras viagens. Luciana Portinho

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