Fico encantada com a criatividade, inovação e ousadia da cabeça pensante do arquiteto belga que criou o projeto da cidade flutuante para refugiados de desastres climáticos. Embora, muito distante da nossa realidade, o que mais impressiona é a ousadia do pensar longe.... Para a maioria dos mortais é apenas uma utopia, mas quem sabe em 2100, se não será uma realidade?? A luz elétrica, o celular, vieram de cabeças ousadas que utilizam a ciência em favor favor da humanidade, assim é a "ecópolis" projetada por Vicent, uma cabeça com liberdade interna no pensar ....
O arquiteto belga Vicent Callebault criou um projeto de uma construção que pode ser a solução para a possibilidade da devastação de cidades costeiras com a elevação dos níveis dos oceanos: cidades flutuantes e autossuficientes, capazes de abrigar até 50 mil pessoas.
Essa “ecópolis” teria duas camadas de revestimento, sendo uma delas de fibras de poliéster e a segunda de titânio, que ajudariam a absorver a poluição do ar em um mecanismo ativado por radiação ultravioleta.
As cidades flutuantes ainda contariam com três montanhas e três marinas, dedicadas ao lazer e aos lugares de trabalho e compras dos moradores. Fazendas submersas seriam usadas para produzir os alimentos necessários para a subsistência dos cidadãos. O projeto também conta com diversos equipamentos para a produção de energias sustentáveis, como solar, térmica e eólica. Sua estrutura permite que ela fique atracada perto de massas de terra ou vague livremente com a força das marés.
Callebault espera que o projeto se torne possível até o ano de 2100.
Quando escrevi este post, o que mais me encantou foi a atitude totalmente desprendida do formalismo, desafiando a normalidade do pensar. Mesmo que não se torne realidade, Vicent não se preocupou com os preconceitos dos nossos conceitos, desafiou sua liberdade interna. É isto que nos faz voar....
Com afeto,
Beth Landim