[caption id="attachment_719" align="aligncenter" width="430" caption="Ft. Luciana Portinho"]
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Desde pequena me insurgi contra julgamentos peremptórios. Me pareciam, todos, arrogantes de valores que não poderiam ser universalizados.
[caption id="attachment_720" align="aligncenter" width="390" caption="Ft. Luciana Portinho"]
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Situação mais incômoda era ouvir de tias comentários do tipo, ah! fulana é feia, ih! beltrana tão cafona. Me soavam bobocas. Ignorar que também a estética é permeada pela classe social, é ficar no deslumbramento de seu umbigo.
[caption id="attachment_721" align="aligncenter" width="410" caption="Ft. Luciana Portinho"]
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Bom, Dia de Santo Amaro, festa do interior...como resistir?! Lá fomos nós. E, a baixada nos recebe a todos com uma satisfação escancarada. É barraquinha com de tudo um pouco. O povo todo falante e comilão. E manda vir um churrasquinho, um
churro, maçã do amor, costela com aipim. E salta uma pipoca daquelas bem besuntada de bacon e leite moça, um quebra-queixo e um cuscuz que ninguém é de ferro. Conversa com um, dá risada com outra, lá na grama os Mouros e os Cristãos.
[caption id="attachment_722" align="aligncenter" width="395" caption="Ft. Luciana Portinho"]
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Embrenhados no cordão das barraquinhas, fomos registrando estas representativas imagens. Imagens de uma estética toda própria e popular. O tempo fechou, uns pingos grossos começaram a cair. Saímos antes de a chuva vir lavar o asfalto.
[caption id="attachment_723" align="aligncenter" width="430" caption="Ft. Luciana Portinho"]
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