Pelo Censo de 2010 feito pelo IBGE, divulgado na segunda-feira aqui, o município de Macaé teria hoje 206.748 habitantes, distribuídos entre 104.277 mulheres e 102.471 homens.

A população do município é praticamente toda urbana, com 202.873 habitantes vivendo na cidade e apenas 3.875 morando na área rural, o que representa míseros 1,9% do total.

Macaé, impulsionada pelos royalties e por ser a base da Petrobras e das empresas off-shore, sofreu uma enorme explosão demográfica nos últimos 10 anos. Em relação ao Censo de 2000, quando tinha 132.461 habitantes, houve um acréscimo de 74.287 na população, representando um crescimento demográfico absurdo de 56,08%.

É muito difícil uma cidade crescer organizadamente com um aumento de habitantes desta ordem em apenas 10 anos, provendo de forma adequada educação, saúde, transporte e saneamento básico, entre outras necessidades da população.

Imagine então prover estes serviços básicos sem os royalties. E ainda temos que aguentar o Ibsen Pinheiro e os projetos que querem levar as indenizações pelos impactos causados pela exploração do petróleo para ser distribuída por todos os municípios do país.

Para qualquer um de bom senso, basta olhar com alguma atenção o censo de Macaé.