VI Bienal do Livro de Campos
lucianaportinho 08/11/2010 00:43
Assistir ao Luis Fernando Veríssimo é se deixar bafejar por bons ares. Ele mais um Zuenir Ventura, mediados pelo não menos interessante Arthur Dapieve, fizeram a noite na VI Bienal, do dia de ontem. [caption id="attachment_308" align="alignright" width="300" caption="Ft. Luciana Portinho"][/caption] Falaram para uma platéia, heterogênea e atenta, quase que ávida de coisas inteligentes. Num clima informal, trataram de pouco um tudo. Da dificuldade em ter assuntos permanentes sobre o que escrever, à demora na definição quanto às suas profissões, da ausência de uma vocação clara já na fase adulta como também ao ingresso acidental no ofício da escrita. Um era copy-desk, o outro trabalhava no arquivo da Ultima Hora. Uma abordagem de quem não se pretende mais do que é: jornalista, escritor, cronista ou ficcionista. No mais, humanos, falhos e com alguns galhos. Bom, ouvi-los afirmar da importância da internet e das plataformas virtuais: ‘escreve-se como nunca’ e ainda observar a distinção entre escrever correto e escrever bem. Sábado Nelson Motta,  já tinha ressaltado a ‘revolução’ produzida pela internet ao democratizar o acesso de todos a tudo. Ele se reportava ao monumental acervo musical disponível na rede. Sessentão enxuto da cabeça aos pés, mente aberta aos novos talentos na música, sem deixar margem a nenhum tipo de saudosismo, nem querer alimentar preconceitos quanto aos novos estilos musicais. Não assisti, sexta, ao José Hugo Celidônio. Pelo que soube, perdi. Disseram-me ser uma simpatia de simplicidade. Conversando e cozinhando, criou até um prato: Risoto dos Goytacazes. Eu que gosto muito de um risoto, irei atrás da receita. Se alguém souber como conseguir, me ajude. Sugiro a quem ainda não pode ir a Bienal, vá! Faz um bem sair da nossa mesmice...

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