[caption id="attachment_153" align="alignleft" width="300" caption="O futuro mandato de João Peixoto pode estar na corda bamba"]
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No dia 3 de outubro, durante as últimas eleições, o irmão do candidato João Peixoto, Agildo Alves Peixoto, foi preso em flagrante pela Polícia Federal por suspeita de comprar votos na localidade de Santa Ana, em Travessão (
AQUI). Com ele foi apreendida uma agenda, anexada ao inquérito policial federal nº 0432/2010. Hoje à tarde, o blog teve acesso a uma cópia da agenda e, para nossa surpresa, ela registra uma movimentação de mais de meio milhão de reais distribuídos em várias anotações com nomes e módicos valores de 70 reais (muitas) a vultuosas quantias de 60 mil reais a 120 mil reais, totalizando cerca de polpudos 550 mil reais.
Esses valores não foram relacionados na prestação de contas do deputado João Peixoto que só declarou R$21.951,76, não registrando doações de terceiros para a sua campanha eleitoral.
As explicações do deputado João Peixoto serão cobradas pelo Tribunal Regional Eleitoral, através da Ação Judicial Eleitoral que será impetrada naquele tribunal, no Rio de Janeiro.
[caption id="attachment_539" align="aligncenter" width="756" caption="Algumas páginas da agenda apreendida pela Polícia Federal com o irmão de João Peixoto"]
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As pessoas com os nomes relacionados às quantias (muitos com números telefônicos ao lado e referências aos locais de trabalho, como Detran e órgãos municipais) deverão ser ouvidas pela Polícia Federal para exclarecer a origem dos pagamentos. Alguns nomes e apelidos são cômicos, como: Marcelo Bicha, Monstrinho, Ana Ururaí, Elmo Bronquite, Bizunga, Caboco Neto etc... Esses são alguns dos nomes engraçados, mas os sérios relacionam muita gente que ocupa cargos de confiança e postos de trabalho no Estado, formando uma boa meada a ser deslindada pela Polícia Federal.