820.864,39 reais por barraca da 6ª Bienal do Livro na inadequada Praça de São Salvador
Esdras
[caption id="attachment_312" align="aligncenter" width="756" caption="Barraca na Praça de São Salvador é uma agressão ao principal cartão posta de Campos"][/caption] Estranha opção A promoção de eventos culturais do porte da 6ª Bienal do Livro em Campos é louvável, mas o que não para entender é a realização do evento em uma grotesca barraca montada em plena Praça de São Salvador, violentando nosso principal cartão postal, levando caos ao trânsito e trazendo todo tipo de transtorno para o já tumultuado Centro, quando a cidade conta com um belo pavilhão coberto na Fundação Rural de Campos, com toda a estrutura necessária, fácil acesso, farto estacionamento, banheiros, portaria etc... Além do mais, a realização de eventos ali é sempre bem vinda, já que traz recursos para a tradicional entidade, que não tem fins lucrativos. Na escola de Brizola Há quem ache que a opção pelo local é mera imitação da velha prática utilizada por Brizola, que construiu a maioria dos seus famosos Cieps/Brizolões à beira de estradas e avenidas movimentadas para fazer propaganda do seu governo, fórmula agora copiada pelo presidente da Fundação Cultural ‘Oswaldo Lima’, Avelino Ferreira, para, entre outras coisas, mostrar trabalho. Vaidade, sempre ela... 820.864,39 reais por aluguel de barraca Mas também há quem ache que se fosse só isso ainda era menos mal, pois, o pior de tudo, é que o aluguel daquela “trapizonga” horrorosa montada na praça central da cidade, obstruindo a vista do nosso principal cartão postal, a Catedral de São Salvador, está custando aos cofres públicos incríveis R$820.864,39. Isso mesmo, oitocentos e vinte mil, oitocentos e sessenta e quatro reais e trinta e nove centavos do dinheiro público. Questão Fica a pergunta: por qual motivo você acha que teria sido montada ali a 6ª Bienal do Livro?
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