Desafios sociais
lucianaportinho 30/10/2010 18:21
[caption id="attachment_254" align="alignleft" width="300" caption="Ft.Otávio Cézar"][/caption] Desde que iniciei neste ofício de blogueira procuro afinar ainda mais meu sentido de observadora participante. E o entorno é fascinante. Então. Pois bem. Tratar da prostituição que invade, já ao entardecer e pela noite afora, as esquinas do centro de Campos, é tema melindroso. Desde garota, nunca formei fileira com aqueles que equivocadamente e, de preferência em rodas sociais, jogam pedras nas prostitutas. Afinal, só existem e, tão somente, porque existe a demanda na sociedade. Refiro-me aqui à maioria delas, destas que freqüentam as vias públicas. Nas últimas décadas, assistimos inclusive a intermináveis escândalos de exploração sexual de meninas que cedo se jogaram na vida. Basta um breve giro pelo nordeste. Vá a Fortaleza. É indigesto mesmo perceber como os gringos as manipulam. [caption id="attachment_255" align="aligncenter" width="173" caption="Ft.Otávio Cézar"][/caption] Também não vou aqui vitimizar as/os profissionais do sexo, não. Cada um responde pelo seu cada um, como bem diz o povo. [caption id="attachment_256" align="alignright" width="300" caption="Ft.Otávio Cézar"][/caption] O fato é que a prostituição tomou conta da vida noturna do centro de Campos. Suponho até que agrade a uns tantos, vide os carrões que por ali passam. Suponho também ser motivo de constrangimento aos que no centro residem. O palavrório nada suave, em alto e bom som, o cheiro de urina exalado e os preservativos descartados incomodam o morador. E, é ganha pão de muita gente. Cidades como Amsterdam, na Holanda encontraram soluções bem mais criativas. Até se tornaram ponto turístico. Em áreas bem específicas, a noite gira em torno da atividade. Quem não simpatiza lá não chega. Harmonizada fica a convivência.

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