A praça da Mãe Joana - Secretário diz à Folha que bloquetes foram doados a carentes, fotos desmentem
Esdras
[caption id="attachment_252" align="alignleft" width="300" caption="Nem tão carente assim..."][/caption] A repercussão do desvio dos bloquetes da reforma da praça de Travessão que deveriam estar indo para o depósito público levou a muitos questionamentos, entre eles, o de uma das explicações possíveis para o desvio de bloquetes de cimento armado retirados da obra da praça de Travessão, dadas pelo secretário de Obras, César Romero, de que “alguns bloquetes podem ter sido dados para economizar transporte de entulho”. No entanto, segundo o catálogo de referência da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (EMOP), que é o regulamento para obras públicas no Rio, em toda licitação há recursos financeiros pagos pelo poder público para que os “entulhos” sejam recolhidos para um depósito público, o que não estaria sendo feito pela Challenge Ltda, empresa responsável pelas obras. Em entrevista posterior à Folha da Manhã, na quarta-feira, o secretário afirmou que “as peças já estavam sendo levadas para o Triturador, mas que um funcionário, sem ter conhecimento dos procedimentos, estava doando peças a uma comunidade carente. Mas o problema já foi contornado”, garantiu o secretário. Com todo respeito ao secretário, mas o que se viu e fotografou por lá foram carros e caminhões levando o material. Um dos carros com reboque, fotografado em dois dias diferentes levando grande quantidade de material, era dirigido por um conhecido comerciante local, que nada tem de carente. Saiba mais aqui.
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