A praça da “Mãe Joana” - Bloquetes retirados da praça de Travessão não estão indo para depósito da PMCG
Esdras

[caption id="attachment_197" align="aligncenter" width="740" caption="Fotos enviadas à Somos Assim por moradores de Travessão"][/caption] Diante de cenas inusitadas com carroças, reboques e caminhões particulares fazendo viagens e mais viagens, em plena luz do dia, carregados de bloquetes de cimento armado retirados da praça principal de Travessão que passa por reforma, moradores daquele distrito ficaram revoltados com o que viam e denunciaram à equipe da Somos que o material retirado estaria sendo desviado do canteiro de obras da empresa Challenge Ltda, responsável pela reforma orçada em R$ 201.870, 36 mil, por ordem do irmão de um vereador. Apesar de o local das obras estar completamente cercado por altos tapumes, segundo os moradores, diariamente carros, carroças e até caminhões de particulares estariam retirando material de dentro do canteiro, principalmente bloquetes. Para reforçar a denúncia, questionada pela equipe da Somos, que pediu provas, o grupo de moradores fotografou a estranha movimentação e enviou para a redação da revista cerca de dez fotos. Diante das imagens comprovando as denúncias, na quinta-feira pela manhã, a equipe da Somos foi ao local e constatou, e também registrou fotograficamente, a retirada do material do canteiro de obras com a utilização de reboques, carroças e carros particulares, com fortes indícios de irregularidade e, de volta a Campos, procurou o secretário de Obras, César Romero, que mostrou-se surpreso com a situação. Segundo ele, “alguns bloquetes podem ter sido dados para economizar transporte de entulho. Os caras economizam até cocô (pouca coisa). Nós já fizemos mais de 513 obras, temos mais de R$ 1 bilhão na rua (empregado em obras). Não é possível estar em todos os lugares ao mesmo tempo”. O secretário também questionou a coordenadora da fiscalização da empresa PCE, que presta o serviço de fiscalização à secretaria de Obras. Segundo a funcionária Bárbara, os bloquetes deveriam estar sendo transportados para o depósito público conhecido como “Triturador”, ao lado do Cemitério do Cajú. Romero, então, mandou investigar para onde os bloquetes estavam sendo levados, “porque eu não autorizei nada”. Saiba mais, aqui.
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