Percepção de valor
Pexe 16/09/2010 12:04

Esta é uma notícia internacional, que aconteceu em Nova York, com iniciativa do famoso jornal The Washington Post (EUA), que tinha como intenção, lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

O texto é mais ou menos assim:

“Um sujeito desce na estação do metrô de Nova York (EUA), com vestes simples: jeans, camiseta e boné. Tira um violino da caixa e com entusiasmo, começa a tocar para a multidão que passa por ali, bem na hora do pico de movimento.

O “concerto” dura cerca de 45 minutos, onde ele foi praticamente ignorado pelas pessoas que passavam (com pressa) pelo local.

O músico era nada mais, nada menos, que Joshua Bell, atualmente um dos maiores violinistas do mundo, executando musicas de compositores consagrados, num Stradivarius de 1713, raríssimo, estimado em mais de 3 milhões de dólares (aproximadamente R$ 5,5 milhões).

O interessante é que alguns dias antes, Joshua Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, com lugares que chegavam a custar à bagatela de mil dólares.

A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, indiferentes ao som do violino.

Como conclusão, percebemos que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto. Bell, no metrô, era considerado uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.

Afinal, o que tem valor real para nós? Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?”

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    Fábio Pexe

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