A intenção do TRE de realizar as eleições suplementares para a prefeitura de Campos ainda este ano, noticiada aqui em primeirão mão nos blogs locais pelo experiente jornalista Saulo Pessanha, é coerente.
A legislação impõe que caso sejam necessárias eleições suplementares nos 2 últimos anos do mandato, a escolha não seja direta, pelo voto popular, mas sim indireta, por votação na Câmara de Vereadores. Passado 31 de dezembro de 2010, já estaríamos entrando nos 2 últimos anos do mandato para o qual Rosinha foi eleita.
Sendo assim, o melhor é que o novo prefeito seja escolhido através dos eleitores. Para que Rosinha tenha também amplo direito de defesa, o TSE, às voltas com as eleições de outubro, deveria julgar logo o mérito do recurso, mantendo a sua condenação sofrida no TRE ou absolvendo, como sentenciou a 1ª instância.