O caminho para a reconquista de um mandato por parte do ex-deputado Paulo Feijó vem sendo bafejado pela sorte. Inicialmente seria uma disputa complicada, concorrendo com os deputados federais Arnaldo Vianna (PDT) e Geraldo Pudim (PR), que buscavam a sua reeleição.

Além disto, tinha o risco de concorrer internamente com Davi Loureiro, que poderia lhe tirar votos em São Fidélis, onde tradicionalmente Feijó é bem votado. O ex-prefeito de São Fidélis acabou vindo para deputado estadual.

A desistência de Garotinho de concorrer ao governo do estado, fez o ex-governador passar a disputar um mandato como deputado federal. Isto trouxe dois fatores positivos para Feijó: um grande puxador de votos, Garotinho, levando o PR a eleger mais deputados, e a mudança de planos de Geraldo Pudim, que passou a concorrer a uma vaga na Alerj.

Com o deputado federal Arnaldo Vianna às voltas com problemas para o registro de sua candidatura, o caminho para Paulo Feijó pode ficar ainda mais livre.

A previsão do PR é eleger 8 deputados federais no Rio, contando com Garotinho, que deve fazer expressiva votação, como grande puxador de votos. Neste caso, a estimativa do partido é que se elegerá quem fizer votação superior a 30.000 votos.

Se o ex-governador não puder ser candidato, o PR fará somente de 3 a 4 deputados federais. Aí, pelas contas do partido, de acordo com a sua nominata, a votação mínima passaria a 50.000 votos.