Não é segredo para ninguém o que acontece em escolas públicas. Nas particulares, muitas vezes, o problema acaba “mascarado” por análises de psicólogos ou as tais conversas “com pais ou responsáveis”. Mas verdade é que, da época em que chamávamos as professoras de tia e depois de senhora até os dias de hoje, quando (descobri outro dia) chamar de tia desqualifica a professora enquanto profissional, passou pouco tempo em anos e muito em costumes. O mundo mudou extremamente. As drogas, roubos, violência não são coisas que acontecem apenas com o vizinho. Agora batem a nossa porta, invadem nossas casas. Nas escolas, a situação não é diferente. Talvez tenha sido isso que levou a diretora do Liceu a por câmeras nos banheiros da escola. Ninguém é contra medidas que aumentem a segurança nesse mundo de loucos em que vivemos. Mas um erro não pode justificar outro. Querendo ou não, banheiros são locais de privacidade. É proibido por lei. E deveria ser pela ética. Se é nos banheiros que ocorre o consumo de drogas, a violência, ou sei-lá-mais-o-que, que sejam colocados inspetores, vigias. Não se pode admitir que uma escola — local de ensino — ignore a lei por não conseguir solucionar um problema que começa bem longe dali: começa nas salas, nos pátios, nas ruas, nos bairros, nas nossas casas. 

Não é segredo para ninguém o que acontece em escolas públicas. Nas particulares, muitas vezes, o problema acaba “mascarado” por análises de psicólogos ou as tais conversas “com pais ou responsáveis”. Mas verdade é que, da época em que chamávamos as professoras de tia e depois de senhora até os dias de hoje, onde (descobri outro dia) chamar de tia é ofensivo e desqualifica a professora enquanto profissional, passou pouco tempo em anos e muito em costumes.

O mundo mudou extremamente. As drogas, roubos, violência não são coisas que acontecem apenas com o vizinho. Agora batem a nossa porta, invadem nossas casas. Nas escolas, a situação não é diferente. Talvez tenha sido isso que levou a diretora do Liceu a por câmeras nos banheiros da escola. Ninguém é contra medidas que aumentem a segurança nesse mundo de loucos em que vivemos. Mas um erro não pode justificar outro. Apoiadíssimo colocar câmeras nos pátios, nas salas-de-aula, na entrada, na saída, na cantina. Mas nos banheiros.... Querendo ou não, banheiros são locais de privacidade. É proibido por lei. E deveria ser pela ética.

Se é nos banheiros que ocorre o consumo de drogas, a violência, ou sei-lá-mais-o-que, que sejam colocados inspetores, vigias. Não se pode admitir que uma escola — local de ensino — ignore a lei por não conseguir solucionar um problema que começa bem longe dali: começa nas salas, nos pátios, nas ruas, nos bairros, nas nossas casas.